segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A APARENTE LÓGICA DA POLÍTICA ECONÔMICA DA ESQUERDA




*Nildo Lima Santos.

A ascensão aos Poderes da República do Brasil pelos sucessivos governos de esquerda, sustentados pela logística sindical dos últimos vinte e cinco anos não oportunizaram caminhos para os investimentos necessários ao desenvolvimento do Brasil. E, nem poderiam oportunizar!  Já que, a lógica é a da inversão nos investimentos que simplesmente dão a garantia tão somente da sustentação do poder político dominante dos grupos de esquerda nas “hostes da república brasileira” – literalmente, em todos os sentidos da palavra e da expressão. Destarte, a política econômica destina a grande maioria dos recursos e de esforços para o mercado automotivo e, de bens duráveis e semiduráveis produzidos pelas indústrias metalúrgicas, como se somente existisse neste País, a classe de metalúrgicos. Mas, a bem da verdade, é esta classe, que através dos seus sindicatos gestados no ABC paulista, assim, como foram gestados alguns dos partidos trabalhistas – dentro os quais e o mais importante, o PT (Partido dos Trabalhadores) – que, representada pelos seus dirigentes – políticos de esquerda de carteirinha – que realmente estão assentados nos cargos mais altos da república brasileira e, portanto, necessitam da política voltada para o ABC paulista, daí irradiando-se para o país todo, a fim de que possam e possibilitem garantir a própria sustentabilidade; tanto dos sindicatos filiados às centrais sindicais (CUT, CGT), quanto das principais e conhecidas centrais sindicais que arrastam e abarrotam os seus cofres que são verdadeiros rios de dinheiro que alimentam os seus dirigentes e, os partidos políticos, através de caixa dois e, de dízimos partidários - que, evidentemente, se assemelham aos afluentes de grandes rios (PT, PSTU,  etc.), que desaguam no mar que, poderemos reconhecer como os poderes altos dos cargos da república: Presidente, Vice-Presidente, Ministros, Governadores, Vice-Governadores, Senadores, Deputados, Prefeitos, Vice-Prefeitos e, Vereadores.

Estas são as razões para que sempre, os economistas, a serviço da esquerda, optem pelos investimentos na produção de automóveis e motocicletas ao invés, por exemplo, de promoverem os investimentos na infraestrutura viária (rodovias, aeroportos, ferrovias, portos marítimos e fluviais, desenvolvimento urbano, etc.). Esta lógica, que é aparente, se justifica, nesta abordagem e observação; já que a grande maioria da população sente na carne esta perversa escolha, pela lógica, que é vista com largueza na comprovação dos imensos congestionamentos nas médias e grandes cidades brasileiras; que infernizam e adoecem crianças, jovens e adultos e, sem restrições toda a população que é acometida pelo caos urbano e, pelo envenenamento da atmosfera agredindo a natureza, os pulmões dos seres animais e, enervando-os ao nível da intolerância e da barbárie. 

(*) Consultor em Administração Pública.            

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