O
Processo de Consolidação Nacional e Suas Bases Referenciais
Cumpre-nos favorecermos o processo de consolidação
nacional em bases referenciadas, observadas e executadas nos bons costumes.
Extraindo de Montesquieu em “O Espírito das Leis”,
parte introdutória, pg. 60, Editora Saraiva, 1987:
“Cumpre favorecer o processo da consolidação nacional.
Para tanto, ensina Montesquieu (v. notas 158ª e 160, respectivas
passagens), é proporcionar à média do Povo uma participação mínima nas riquezas
e um mínimo de esperanças.
Riquezas – alimento para o corpo; esperanças,
expectativa de melhoria, não ilusões – alimento para o espírito (“nem só de pão
vive o homem” - Cristo)
Daí, dessa comunhão de interesses e de esperanças, é
que exsurge aquela aspiração geral, aquela vocação para a unidade; aquela
convicção de terem todos um só destino. É ela que cimenta a Nação.
Enquanto
a Nação não amadurecer, muitos, talvez a maioria, debater-se-ão naquela
contradição, assinalada por Montesquieu, entre a Educação do lar e a “educação
do mundo”. Os pais a incutirem o amor à Pátria, ao trabalho, honestidade; e,
fora, os exemplos de atentados contra os interesses nacionais e de descaso
generalizado pela coisa pública. É porque falta a convicção de que os
interesses nacionais são interesses de cada um; que todos têm um destino comum,
o destino da Nação.”
Breves
Comentários em Contrapontos às Afirmações de Montesquieu Quanto às Bases
Referenciadas para a Consolidação Nacional
Em obra de Montesquieu, “O Espírito das Leis”, sobre
as “formas de governo e a divisão dos poderes”, no estado, hão de ser considerados
os contrapontos que encontramos nas suas afirmações seguintes:
- Com relação “a Virtude”, “a Honra” e “o homem de
bem”, quando dá a entender, pelos tradutores e estudiosos de sua obra “O
Espírito das Leis” ao dizer que tais atributos não são exclusivamente Cristãos.
- Ao afirmar que: “A
virtude política não é uma virtude moral, nem uma virtude cristã, mas, o amor à
Pátria, o amor à igualdade.
- E, quanto à “Honra
e ao Homem de Bem” a que se refere é tão somente àquele que tem a virtude
política e, portanto, ao “homem de bem
como político”.
Por tais afirmações, segundo estudiosos de sua obra,
dá-nos a entendermos que o autor abstraiu-se, portanto, da condição de ser humano
ser um ser com carga imensa de costumes presos à cognição transcendental.
Daí,
alguns pensadores entenderem ser possível a existência de “estado laico”. Destarte,
escondendo propositalmente, ou desconhecendo que: “As leis são produtos dos
costumes da sociedade organizada em Nação e são elas que dão corpo ao Estado.
E, portanto, sendo o Estado erigido em bases dos costumes predominantes de um
povo, inevitavelmente, sempre estarão vinculados ao império da consciência
predominante na cognição transcendental de cada indivíduo. Destarte, o discurso
do ‘Estado Laico’ é um artifício para afastar os Cristãos da política para o
império de seitas, ou de outras religiões, dentre as quais, a Islâmica que se
contrapõe ao Cristianismo e prega barbaridades contra outros seres humanos por
não admitirem a igualdade dos mesmos, ou para o domínio do Estado pelos
comunistas que, sempre negam a transcendentalidade humana em favor do
materialismo e da negação de Deus – e essa é uma das causas de serem
genocidas!!! – e, efetivamente na aceitação de Satã que está sendo representado
pelas suas atitudes e comportamentos carregados pelos maus costumes,
especialmente, com relação à família e à religião.” Nildo Lima Santos.
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