quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

O Processo de Consolidação Nacional















O Processo de Consolidação Nacional e Suas Bases Referenciais


Cumpre-nos favorecermos o processo de consolidação nacional em bases referenciadas, observadas e executadas nos bons costumes.

Extraindo de Montesquieu em “O Espírito das Leis”, parte introdutória, pg. 60, Editora Saraiva, 1987:

“Cumpre favorecer o processo da consolidação nacional.

Para tanto, ensina Montesquieu (v. notas 158ª e 160, respectivas passagens), é proporcionar à média do Povo uma participação mínima nas riquezas e um mínimo de esperanças.

Riquezas – alimento para o corpo; esperanças, expectativa de melhoria, não ilusões – alimento para o espírito (“nem só de pão vive o homem” - Cristo)

Daí, dessa comunhão de interesses e de esperanças, é que exsurge aquela aspiração geral, aquela vocação para a unidade; aquela convicção de terem todos um só destino. É ela que cimenta a Nação.

Enquanto a Nação não amadurecer, muitos, talvez a maioria, debater-se-ão naquela contradição, assinalada por Montesquieu, entre a Educação do lar e a “educação do mundo”. Os pais a incutirem o amor à Pátria, ao trabalho, honestidade; e, fora, os exemplos de atentados contra os interesses nacionais e de descaso generalizado pela coisa pública. É porque falta a convicção de que os interesses nacionais são interesses de cada um; que todos têm um destino comum, o destino da Nação.”



Breves Comentários em Contrapontos às Afirmações de Montesquieu Quanto às Bases Referenciadas para a Consolidação Nacional  


Em obra de Montesquieu, “O Espírito das Leis”, sobre as “formas de governo e a divisão dos poderes”, no estado, hão de ser considerados os contrapontos que encontramos nas suas afirmações seguintes:

- Com relação “a Virtude”, “a Honra” e “o homem de bem”, quando dá a entender, pelos tradutores e estudiosos de sua obra “O Espírito das Leis” ao dizer que tais atributos não são exclusivamente Cristãos.

- Ao afirmar que: “A virtude política não é uma virtude moral, nem uma virtude cristã, mas, o amor à Pátria, o amor à igualdade.

- E, quanto à “Honra e ao Homem de Bem” a que se refere é tão somente àquele que tem a virtude política e, portanto, ao “homem de bem como político”.

Por tais afirmações, segundo estudiosos de sua obra, dá-nos a entendermos que o autor abstraiu-se, portanto, da condição de ser humano ser um ser com carga imensa de costumes presos à cognição transcendental.

Daí, alguns pensadores entenderem ser possível a existência de “estado laico”. Destarte, escondendo propositalmente, ou desconhecendo que: “As leis são produtos dos costumes da sociedade organizada em Nação e são elas que dão corpo ao Estado. E, portanto, sendo o Estado erigido em bases dos costumes predominantes de um povo, inevitavelmente, sempre estarão vinculados ao império da consciência predominante na cognição transcendental de cada indivíduo. Destarte, o discurso do ‘Estado Laico’ é um artifício para afastar os Cristãos da política para o império de seitas, ou de outras religiões, dentre as quais, a Islâmica que se contrapõe ao Cristianismo e prega barbaridades contra outros seres humanos por não admitirem a igualdade dos mesmos, ou para o domínio do Estado pelos comunistas que, sempre negam a transcendentalidade humana em favor do materialismo e da negação de Deus – e essa é uma das causas de serem genocidas!!! – e, efetivamente na aceitação de Satã que está sendo representado pelas suas atitudes e comportamentos carregados pelos maus costumes, especialmente, com relação à família e à religião.” Nildo Lima Santos.

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