* Nildo Lima Santos
Os oportunistas e corruptos, na apropriação do estado brasileiro se travestem de várias formas: - De nacionalistas, quando na verdade esperam a oportunidade para vilipendiarem a Nação saciando os seus desejos de status econômico; - De líderes classistas, quando na verdade as estão usando para proveitos próprios, negociando o poder, que lhes foram conferidos por delegação dos seus colegas, a troco de seus próprios interesses pessoais, que vão desde os materiais até os de ascensão política; - De populistas, quando na verdade, estão exercendo estratégias de domínio para o alcance dos seus desejos pessoais relacionados ao poder de decidir sobre algo e, sempre que dê como resultado único a manutenção do ‘status quo’ através do domínio político; - De empunhadores de bandeiras ideológicas, quando na verdade sequer sabem discutir filosoficamente os pensamentos políticos das bandeiras que se travestem, confundindo a sociedade, estudiosos e cientistas políticos e, até mesmo, os ideólogos – caso estes ressuscitassem dentre os mortos –; - De bons pastores, quando na verdade, o sacerdócio é uma farsa para corromper as mentes frágeis – que é uma realidade da grande massa humana e, que já foi plenamente definida desde Aristóteles na antiga Grécia –, na busca da satisfação dos seus interesses sempre relacionados aos seus próprios crescimentos de poder que possam ser traduzidos em bens econômicos.
Destarte, não estranhemos o comportamento dos políticos nestes tempos modernos! Pois, estão apenas se utilizando dos rótulos que as oportunidades lhes impõem, as quais, com o crescimento das comunicações aliado ao crescimento das técnicas de propaganda e publicidade, é comum se comprar pelos rótulos e pelas embalagens anunciadas, sem se dar conta do conteúdo ruim que estes envolvem. No caso, quais as intenções, dos que se anunciam como bons! Intenções estas que somente poucos privilegiados têm a capacidade de entendê-las e, por serem poucos, na prática pouco podem fazer para que se corrija o rumo da sociedade. Centro, Direita e Esquerda, ideologicamente, não existem no nosso País, o que existe são posicionamentos no centro do Poder e ao seu derredor. Se um político está no e com determinado governo, então ele estará no centro; mas, se está na disputa pelo Poder instalado, tanto poderá ser taxado de direita ou de esquerda. Tendo características mais fortes de esquerda àqueles que se utilizam de ataques e de denúncias ao governo instalado que, na prática é o centro das discussões e atenções. Portanto, de Centro. ´
É ou não é esta a verdade?! Qual dos políticos que se dizem socialistas que conhece o ideário socialista?! Qual dos que se dizem comunistas conhecem o ideário comunista?! Qual dos que se dizem liberais sabem o que é liberalismo?! Sabem pelo menos o que é “DEMOCRACIA”?!... Se soubessem não estariam aí aceitando o anarquismo e, o terrorismo ofertado pelo Movimento dos Sem Terra e, por tantos outros neste mundo de meu Lula... isto é, de meu Deus!... Se soubessem, não estariam trocando de agremiações políticas como se trocassem de camisa!!!
Não sejamos, de todo, injustos! Existem exceções, mas, quem é exceção?! O Brizola era, realmente, social democrata, não restam dúvidas! Darcy Ribeiro? – Tudo bem! – Mas, outro? Os dirigentes e políticos do PT?!... Do PSDB?!... Do PP?! – E, de todos os “pês” por aí afora!!! – Será possível se saber que pensamento político eles defendem e representam?!... Voltemos para o início do texto.
* Nildo Lima Santos. Consultor em Administração Pública. Pós-Graduado em Políticas Públicas e Gestão de Serviços Sociais.
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