A sistemática desobediência às leis pelos figurões políticos que há anos dominam a política nacional e por conseqüência detêm o poder na representação do Estado Brasileiro em suas funções que são: as funções do Estado, ou simplesmente, as funções de governo. A cooptação de aliados a qualquer custo para a formação da maioria no Congresso com a justificativa de se manter a governabilidade. A mistura endêmica dos Poderes da República, possibilitada pela mal elaborada estrutura de Estado a partir da constituição de 1988. Os freqüentes crimes praticados contra o cidadão comum e contra os adversários e possíveis adversários do poder político dominante de então. As decisões do judiciário, sem as justas medidas atendendo às conveniências – principalmente, as políticas – em detrimento de direitos da sociedade e de cidadãos isoladamente. O vergonhoso e despudorado aparelhamento do Estado. A tolerância aos crimes protagonizados por figuras ligadas ao poder político dominante e, que lideram supostos movimentos sociais. A formação de quadrilhas que vilipendiam costumeiramente o erário público. A subordinação e subserviência das sociedades civis e seus líderes ao poder político dominante. A violência crescente decorrente de crimes organizados e do tráfico de entorpecentes. O enriquecimento rápido de políticos, parentes destes e aliados sem justificativas aparentes. As tentativas bem sucedidas de criminosos de se perpetuarem nos Poderes do Estado. A violação a sigilos fiscais e de correspondências nas instituições do Estado para usos ilegais e indevidos na chantagem política. As perseguições do partido que ora está no domínio político – e, eu sou uma das vítimas! –. As descomposturas costumeiramente presentes nos que ocupam os cargos de Estado, incluindo, os de Presidente da República e de Ministros. O império da mentira como arma de domínio pelos governantes e seus aliados. O cinismo como regra daqueles que deveriam ser reconhecidos como referenciais de seriedade e honestidade. Por tudo isto e mais alguma coisa, é que não tenho dúvidas: “Estamos sob o império de um Estado Bandido – ímpar na história deste País.”
Por esta constatação – que não é única deste escriba –, há a necessidade de uma forte de parte da sociedade, instituições e cidadãos, que ainda não foram contaminados, para a correção dos rumos do Estado Brasileiro que ora, se deprecia em sua concepção como democracia saudável e necessária para a soberania do Estado e segurança para todos os indivíduos indistintamente. Portanto, fora aqueles que se utilizam e se utilizaram de crimes, de qualquer ordem, para à força e a qualquer custo representarem o Estado! Fora os que, sem a justa representação nas instituições oficiais quando convocados pela sociedade, pegaram em armas contra os próprios irmãos para se fazer impor o seu pensamento político em detrimento de toda sociedade brasileira! Fora os que na representação do Estado mentem fartamente sem vergonha e sem respeito às instituições e ao cidadão! E, avante, as instituições e homens de bem contra os que estão tomando o Estado Brasileiro de assalto!
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