QUARTA-FEIRA,
27 DE FEVEREIRO DE 2013
Nildo Lima Santos
Não é de hoje, que,
para fazer política, políticos de esquerda se apegam a chavões jogando os seres
humanos uns contra os outros. A rigor, jogando os que nada têm contra os que
pouco têm; e, estes contra os que têm um pouco mais que eles – em termos de posses
materiais. Gera-se, destarte, um fértil campo para a inveja de uns para com os
outros que, comumente, ultrapassa esta fronteira e invade os terrenos: do
desrespeito, da desordem, da desobediência e, o que é pior, os da inveja,
agregando-os despudoradamente! Daí fica fácil se ter a compreensão dos
desatinos de pessoas barbarizadas e ensandecidas que praticam toda ordem de
crimes e ilícitos penais. Desde assaltos a bancos, shoppings, ônibus urbanos e
interurbanos – que já são comuns em nosso país – a latrocínios e invasões
de terras, que já se transformaram em epidemias.
As violências geradas
por esta barbárie têm origens e a conhecemos muito bem. E, se tornam mais
graves quando são reproduzidas pelos que postulam e pelos que ocupam, ou
ocuparam os mais altos postos de comando da república brasileira e, de
instituições políticas na representatividade que lhes foi outorgada pela
legislação brasileira. A prática política de jogar brasileiros uns contra os
outros está se enraizando como um novo tipo de violência perversa e perigosa;
dadas às circunstâncias da Nação brasileira – ainda, na condição de
subdesenvolvida –, que tão cedo não conseguirá um razoável desenvolvimento
econômico que permitirá a inserção da população, em geral, a bons níveis de
segurança, confiança, educação, renda e de sua distribuição. Portanto, estas
condições adversas somadas à ideologia mesquinha e irresponsável,
criminosamente praticada pelos políticos e partidos de esquerda: de jogar
indivíduos da população uns contra os outros a pretexto da necessidade da luta
de classes para o reconhecimento de direitos e, do desenvolvimento social;
internaliza um tipo de comportamento que se enraíza no subconsciente dos
indivíduos, especialmente, nos mais jovens e menos preparados, que é típico
aos rudes e bárbaros. E, o que é pior: com a estapafúrdia justificativa da
legitimidade reconhecida no discurso dos políticos e seus partidos. Destarte,
para estes, toda violência se justifica por si mesma, principalmente, quando se
trata de crimes relacionados ao patrimônio. É o tipo de comportamento que
permanece em grande parte dos indivíduos até o fim da vida. Portanto, enquanto
perdurar este tipo de política e de políticos, o Brasil continuará neste nível
de empobrecimento moral e ético que somente propiciará o aumento e permanência
da violência cujas forças da repressão natural através das leis e, das
instituições legais constituídas, não mais darão resultados.
É irresponsável e
criminoso, portanto, culpar as elites e, unicamente, o capital pelas desgraças
de uma Nação. Um país é feito de povo – gente que tem cérebro e, portanto,
comportamentos – e, em sendo assim, o que deverão predominar são: a confiança
de uns para com os outros, adquirida no respeito mútuo na complementaridade dos
papéis e funções de cada um na sociedade. A sociedade é um todo que é feita
pela soma de comportamentos e, em sendo assim, cada segmento tem o seu lugar
específico e, como sistema estará sempre aberto a migrações e imigrações dos
seus indivíduos que as compõem. É assim que funciona uma sociedade sadia e
promissora e, não o inverso que se quer fazer entender alguns governantes e
políticos, tradicionalmente, nas trincheiras da discórdia e, na apologia da
violência contra tudo e contra o Estado; isto é, contra a Nação, por não a
desejarem sadia em função dos seus mesquinhos propósitos que, são os propósitos
da própria inveja que os ordena à vingança contra todos aqueles que outrora e
no presente julgaram e julgam ser os seus inimigos, pela simples razão de serem
socialmente e economicamente vencedores, em condição patrimonial e intelectual
acima da média nacional.
As mensagens
mentirosas e equivocadas, assim como os mantras, repetidamente propagadas pelos
múltiplos meios de comunicações condicionam o indivíduo e, por consequência, na
soma destes, formam o consciente coletivo que barbariza os que deles discordam
e, sem entenderem, transformam-se, também, em vítimas de si mesmos.
Ao revoltado e/ou
bárbaro por sina, não basta o roubo do celular, do carro, ou da carteira da
vítima. Lhes bastarão, contudo, a vingança matando a vítima para lhe saciar o
desejo sórdido que lhes foi condicionado na legitimidade consentida pelos não
menos bárbaros políticos da esquerda. A estes, os políticos, não bastará tomar
o poder dos seus opositores, em um sistema político que seja mais próximo ao
sistema que se reconheça como democrático – já que para estes o que prevalece é
a ditadura; mesmo que seja travestida de democracia, mas, que seja
totalitarista sob o controle e poder de poucos: os companheiros. A estes
bastará tão somente a morte dos oponentes.
Portanto, senhores
políticos mensageiros da discórdia: calem a boca!
Postado por Nildo Lima Santos às 17:13
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