quarta-feira, 2 de março de 2016

Relato da ruína do Estado como consequência do desamor à pátria


Comentários de: Nildo Lima Santos. Consultor em Administração Pública
Relato do Dr. Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira, publicado no dia 02/03/20116 no FACEBOOK, página da Ordem dos Médicos do Brasil, que tem muito a ver com o Estado e, em sendo assim, de suma importância para a sua avaliação do ponto de vista jurídico institucional e, sistêmico organizacional.
É um relato de desespero de um médico, cidadão brasileiro, patriota que demonstra a realidade deste país, de forma clara e precisa que passa ao largo das análises e avaliações da imensa maioria dos pesquisadores sociais, sociólogos, assistentes sociais, ministérios públicos e, autoridades em geral desta Nação que está prestes a se dividir em múltiplos territórios ingovernáveis e, com tendências às separações territoriais, como consequência da internalização de possibilidades de salvação em que cada um busca a salvação pelas conveniências agregadas nas mentes nos somatórios dos indivíduos que habitam determinadas regiões deste País. É uma destruição silenciosa que proporciona a mudança de comportamentos e de valores, dentre os quais, os patrióticos que estão sendo gradativamente extraídos da sociedade que não mais os enxergam como atributos necessários à um País que outrora era amado por uma gente. Pátria Brasil que está virando sinônimo de vergonha mundial. Infelizmente, esta é que é a verdade e, portanto, urge providências para salvarmos a unidade territorial desta Nação reconhecida como Brasil.   
Eis, o relato do Dr. Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira, transcrito na íntegra:
“Relato
São 0400 h da manhã, do dia 02/03/16, e já atendi 2 óbitos em meu plantão como médico do SAMU.
São óbitos especiais que deveriam nos levar a uma profunda reflexão sobre o grave problema em que se encontra o nosso país.
O primeiro caso ocorreu por volta das 2100h do dia 01/03/16. 
Um jovem, de aproximadamente 18 anos, havia sido assassinado com vários tiros nas costas e um na cabeça. Seu corpo descansava sobre uma grande poça de sangue e sua face tocava despreocupado a terra que daqui há algumas horas, selaria o seu túmulo, proporcionando, depois de morto, a paz que provavelmente não encontrara em vida.
No segundo caso, fomos acionados para atender uma criança que agonizava e dava os seus últimos suspiros após sofrer de uma gastroenterite que havia se agravado.
Foi grande a dificuldade para localizar a residência desta pobre família.
Andamos por infinitos longos e eternos minutos, no meio da escuridão, à procura de uma casa sem número, localizada em uma rua sem nome, em uma invasão que começava a se formar no meio de um areal deste sertão brasileiro.
O pai, triste, veio de encontro a viatura, e sem graça, tentava nos explicar porque morava em um local tão difícil e sem as mínimas condições básicas de sobrevivência, como se a sua pobreza, o machucasse mais, que a morte recente de seu pequeno e desidratado filho de 8 meses de idade.
Me desculpem os que tiveram o interesse de ler até aqui esse desabafo, não tento me promover e nem muito menos fazer um sensacionalismo barato destas duas situações, apenas desafogo meu coração e minha alma da tristeza que é ser um simples e impotente cidadão brasileiro.
É duro assistir os telejornais e ler nas reportagens de revistas as notícias do Brasil atual.
O país está parado; minto, o país está em marcha à ré. O piloto morreu e não sabe. Seu pé continua pisando fundo no acelerador desta nação desgovernada.
Enquanto a máquina pública utiliza de todos os meios morais e imorais, legais e ilegais, éticos e anti - éticos para tentar enganar e ludibriar a população, de que água não é água, de que terra não é terra, de que fogo não é fogo, de que o sítio não é do Lula, de que o Triplex não é da Mariza e nem os pedalinhos não são dos netinhos do maior embusteiro brasileiro, o país afunda cada dia mais um pouco.
O futuro de nossa nação está comprometido. Nosso futuro está comprometido.
Que país restará aos nossos filhos e aos nossos netos?
Até a nossa tão sonhada democracia corre o risco de se afogar no vermelho sangue das bandeiras da ideologia socialista, dos vários partidos de esquerda que hoje parasitam nosso pais.
É muito triste ver o que fizeram e ainda estão fazendo com a nossa tão amada Pátria brasileira. 
É muito triste ver que um simples bumbo, um tarol e uma cuica, são capazes de arrastar uma verdadeira multidão de cidadãos canarvalescos, fazendo-os invadir as ruas das cidades deste imenso país, enquanto tantos fatos graves que nos assolam, não possuem o mesmo poder de mobilização e sedução.
Participei, com minha família, de todas as manifestações patrióticas que houveram contra esse desgoverno.
No dia 13/03 estaremos lá mais uma vez. Tenho fé que desta vez será diferente.”
Precisamos reverter urgentemente está triste situação. Nossa Pátria agoniza.
Estou cansado de ter vergonha de ser brasileiro.
Dr. Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira”


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