Nildo Lima Santos. Consultor em Desenvolvimento Institucional
Tradução Márcio Pugliese e Norberto de
Paula Lima. Editora Hemus, 1981, pg. 54:
“Houve mil nações que brilharam na
terra e que nunca poderiam ter suportado boas leis, e mesmo aquelas que teriam
podido suportar não as tiveram, durante toda sua perduração, senão durante um
tempo muito curto. A maior parte dos povos, bem como os homens, são dóceis
apenas em sua juventude, tornam-se incorrigíveis com o envelhecimento. Uma vez
estabelecidos os costumes e os preconceitos enraizados, é empreendimento
perigoso e vão querer reformá-los; o povo nem sequer pode suportar que seus
males sejam tocados para serem destruídos, de modo semelhante a esses doentes
estúpidos e sem coragem que tremem frente ao médico.
Isso não quer dizer que, como algumas doenças transtornam a cabeça dos
homens e lhes extirpam a lembrança do passado, não se encontrem por vezes na
existência dos Estados épocas violentas em que as revoluções provocam nos povos
aquilo que certas crises provocam nos indivíduos, em que o horror do passado
faz as vezes do esquecimento, e o Estado abrasado por guerras civis renasce,
por assim dizer, de sua cinza, e retoma o vigor da juventude saindo dos braços
da morte. Assim foi Esparta no tempo de Licurgo, assim foi Roma depois dos
Tarquínios e assim foram em nossos tempos a Holanda e a Suíça após a expulsão
dos tiranos.”
Algo nos diz o texto
sobre as velhas raposas e políticas e os vícios por elas implantados, especialmente
pelo petismo que se transformou o povo simples em bárbaros de viciados
dependentes do sistema por eles implantados na autossustentação de vícios nas
conveniências que os isolam rigorosamente de parte expressiva da sociedade que é
por eles dominada e barbarizada, especialmente, através de ideologias genocidas
e que têm como métodos separar os indivíduos pelas suas características físicas
e sociais para dominá-los mais facilmente em favor da permanência dos
dominadores por longo tempo. Os que não se sujeitam ao domínio ou esboçam
qualquer descontentamento, são impiedosamente massacrados e perseguidos
enquanto os bárbaros permanecerem no comando do Estado. É portanto, este Estado
que a sociedade brasileira não mais o quer e, portanto, estão creditando suas
esperanças e chances de sobreviverem e seus descendentes de forma digna e sem
serem barbarizados através do candidato a presidente que nega este Estado de
bandidos - no caso específico do Brasil! -, que vêm se arrastando há mais de
três décadas, onde tudo que foi feito foi apenas em proveito de uma casta de
agentes públicos (políticos e servidores públicos de todas as esferas dos
poderes da República) que facilmente, através do poder de decidir e fazer, em
nome do Estado, tudo pode!!! ...cabendo ao cidadão apenas pagar os seus
tributos e atender ao que reclama o Estado bandido!!!
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