quinta-feira, 25 de outubro de 2018

É sempre bom lermos e lembrarmos ROUSSEAU, em “Do Contrato Social e Discurso Sobre a Economia Política”







Nildo Lima Santos. Consultor em Desenvolvimento Institucional 

Tradução Márcio Pugliese e Norberto de Paula Lima. Editora Hemus, 1981, pg. 54:

Houve mil nações que brilharam na terra e que nunca poderiam ter suportado boas leis, e mesmo aquelas que teriam podido suportar não as tiveram, durante toda sua perduração, senão durante um tempo muito curto. A maior parte dos povos, bem como os homens, são dóceis apenas em sua juventude, tornam-se incorrigíveis com o envelhecimento. Uma vez estabelecidos os costumes e os preconceitos enraizados, é empreendimento perigoso e vão querer reformá-los; o povo nem sequer pode suportar que seus males sejam tocados para serem destruídos, de modo semelhante a esses doentes estúpidos e sem coragem que tremem frente ao médico.
Isso não quer dizer que, como algumas doenças transtornam a cabeça dos homens e lhes extirpam a lembrança do passado, não se encontrem por vezes na existência dos Estados épocas violentas em que as revoluções provocam nos povos aquilo que certas crises provocam nos indivíduos, em que o horror do passado faz as vezes do esquecimento, e o Estado abrasado por guerras civis renasce, por assim dizer, de sua cinza, e retoma o vigor da juventude saindo dos braços da morte. Assim foi Esparta no tempo de Licurgo, assim foi Roma depois dos Tarquínios e assim foram em nossos tempos a Holanda e a Suíça após a expulsão dos tiranos.”    

Algo nos diz o texto sobre as velhas raposas e políticas e os vícios por elas implantados, especialmente pelo petismo que se transformou o povo simples em bárbaros de viciados dependentes do sistema por eles implantados na autossustentação de vícios nas conveniências que os isolam rigorosamente de parte expressiva da sociedade que é por eles dominada e barbarizada, especialmente, através de ideologias genocidas e que têm como métodos separar os indivíduos pelas suas características físicas e sociais para dominá-los mais facilmente em favor da permanência dos dominadores por longo tempo. Os que não se sujeitam ao domínio ou esboçam qualquer descontentamento, são impiedosamente massacrados e perseguidos enquanto os bárbaros permanecerem no comando do Estado. É portanto, este Estado que a sociedade brasileira não mais o quer e, portanto, estão creditando suas esperanças e chances de sobreviverem e seus descendentes de forma digna e sem serem barbarizados através do candidato a presidente que nega este Estado de bandidos - no caso específico do Brasil! -, que vêm se arrastando há mais de três décadas, onde tudo que foi feito foi apenas em proveito de uma casta de agentes públicos (políticos e servidores públicos de todas as esferas dos poderes da República) que facilmente, através do poder de decidir e fazer, em nome do Estado, tudo pode!!! ...cabendo ao cidadão apenas pagar os seus tributos e atender ao que reclama o Estado bandido!!!


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