Nildo Lima Santos (brasileiro e humanista acima de tudo).
A senhora Dilma, presidente do
Brasil, em sua fala na 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas,
está a falar por si mesma e pelos seus companheiros tão somente. Pois, a sua
fala não condiz com a realidade dos sentimentos de grande parte do povo
brasileiro – com os meus sentimentos, com certeza! A sua fala foi a fala dos
que estão acostumados a se refestelarem de sangue de inocentes. O que não é
estranho vindo de ex-terrorista, se é que existe “ex” para este tipo de gente
e, capacidade de arrependimento, regeneração e aceitação das mudanças da
sociedade pelas vias da democracia. É gente não cristã. Então, não se compadece
do sofrimento alheio e, muito menos para os que esta fé professam; e, o Brasil,
por tradição é um país Cristão e sempre nos orgulhamos de sermos devotos a
Cristo e, de termos o temor de Deus. É gente que não admite um Brasil Cristão e,
muito menos uma divindade com a alegação de que o estado é laico – eles são os
deuses de si mesmos. Mas, admitem um estado fundamentalista e, que pelo
fundamentalismo religioso sejam sacrificadas impiedosamente vidas de inocentes
simplesmente por serem Cristãos. Mas, não se ouve sequer uma sílaba da boca da
presidente recriminando os facínoras fundamentalistas que se dizem muçulmanos e,
que a nós, parecem ser mais loucos do que religiosos e, portanto, por si mesmos
e pelos seus doentios pensamentos se limitam os conceitos: de ética, humanidade,
ordem, justiça e de divindade que, portanto, na precariedade de valores humanos
e morais se transformam, potencialmente, em seres bárbaros e predadores da
sociedade que saudavelmente se reconhece no esforço individual e na soma coletiva
da solidariedade humana onde os conceitos de virtudes são bem amplos e de
alcance a todo e qualquer ser humano nesta esfera terrestre que chamamos de
terra.
Os fundamentalistas, como reais
predadores da sociedade humana - como tal! – merecem as iras das leis, dentre
as quais, as que naturalmente – mesmo não positivadas! – servem de atributos ao
conceito geral de solidariedade e, em especial o conceito de segurança social
que permite a sobrevivência harmônica e pacífica das sociedades humanas, desde
a remota forma tribal até a forma mais moderna com a constituição de Estados com
o reconhecimento da soberania de cada um dos povos com esta forma de constituição.
Infelizmente, ao mundo é desconhecido
de que no Brasil morrem por ano mais de 56 mil pessoas por homicídios, então, os
“companheiros” já se tornaram insensíveis e, somente isto justifica a fala da
presidente e, que coincide com o seu silêncio contra os homicidas aqui e em
outros países dominados pelo terror que se refestela do sangue de inocentes.
Não se ouviu ou se ouve a voz da presidente
e seus companheiros para:
- o genocídio de milhares de cristãos no Sudão;
- de cabeças cortadas de inocentes por terroristas do fundamentalismo islâmico;
- fuzilamentos em massa de inocentes, em nome de ideologias equivocadas
e fé à barbárie;
- o êxodo de milhares de crianças, mulheres e idosos aterrorizados fugitivos
dos massacres e da imposição impiedosa de valores bárbaros;
- no aliciamento de crianças e jovens com a imposição de valores que
os transformam em bárbaros predadores da sociedade humana.
Por tuto isto, senhora
presidente, não lhe dei e nem lhe dou o direito de me representar quando se
trata de valores humanos e, da defesa destes perante outros povos e nações.
Pois, são valores que não caem nos vossos sentidos!
Portanto, senhora presidente, a
coalizão formada pelos EUA e mais 39 nações e, as Nações Unidas representada
pelo seu secretário geral Ban ki-Moon, com toda certeza me representam e a
todos aqueles que não admitem o terror como forma de se fazer prevalecer ideias
e pontos de vistas, principalmente, em questões ideológicas e de fé.
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