quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A Presidente do Brasil em sua fala na ONU não me representa e, certamente, grande parte do povo brasileiro


Nildo Lima Santos (brasileiro e humanista acima de tudo).

A senhora Dilma, presidente do Brasil, em sua fala na 69ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, está a falar por si mesma e pelos seus companheiros tão somente. Pois, a sua fala não condiz com a realidade dos sentimentos de grande parte do povo brasileiro – com os meus sentimentos, com certeza! A sua fala foi a fala dos que estão acostumados a se refestelarem de sangue de inocentes. O que não é estranho vindo de ex-terrorista, se é que existe “ex” para este tipo de gente e, capacidade de arrependimento, regeneração e aceitação das mudanças da sociedade pelas vias da democracia. É gente não cristã. Então, não se compadece do sofrimento alheio e, muito menos para os que esta fé professam; e, o Brasil, por tradição é um país Cristão e sempre nos orgulhamos de sermos devotos a Cristo e, de termos o temor de Deus. É gente que não admite um Brasil Cristão e, muito menos uma divindade com a alegação de que o estado é laico – eles são os deuses de si mesmos. Mas, admitem um estado fundamentalista e, que pelo fundamentalismo religioso sejam sacrificadas impiedosamente vidas de inocentes simplesmente por serem Cristãos. Mas, não se ouve sequer uma sílaba da boca da presidente recriminando os facínoras fundamentalistas que se dizem muçulmanos e, que a nós, parecem ser mais loucos do que religiosos e, portanto, por si mesmos e pelos seus doentios pensamentos se limitam os conceitos: de ética, humanidade, ordem, justiça e de divindade que, portanto, na precariedade de valores humanos e morais se transformam, potencialmente, em seres bárbaros e predadores da sociedade que saudavelmente se reconhece no esforço individual e na soma coletiva da solidariedade humana onde os conceitos de virtudes são bem amplos e de alcance a todo e qualquer ser humano nesta esfera terrestre que chamamos de terra.

Os fundamentalistas, como reais predadores da sociedade humana - como tal! – merecem as iras das leis, dentre as quais, as que naturalmente – mesmo não positivadas! – servem de atributos ao conceito geral de solidariedade e, em especial o conceito de segurança social que permite a sobrevivência harmônica e pacífica das sociedades humanas, desde a remota forma tribal até a forma mais moderna com a constituição de Estados com o reconhecimento da soberania de cada um dos povos com esta forma de constituição.

Infelizmente, ao mundo é desconhecido de que no Brasil morrem por ano mais de 56 mil pessoas por homicídios, então, os “companheiros” já se tornaram insensíveis e, somente isto justifica a fala da presidente e, que coincide com o seu silêncio contra os homicidas aqui e em outros países dominados pelo terror que se refestela do sangue de inocentes.

Não se ouviu ou se ouve a voz da presidente e seus companheiros para:

- o genocídio de milhares de cristãos no Sudão;
- de cabeças cortadas de inocentes por terroristas do fundamentalismo islâmico;
- fuzilamentos em massa de inocentes, em nome de ideologias equivocadas e fé à barbárie;
- o êxodo de milhares de crianças, mulheres e idosos aterrorizados fugitivos dos massacres e da imposição impiedosa de valores bárbaros;
- no aliciamento de crianças e jovens com a imposição de valores que os transformam em bárbaros predadores da sociedade humana.

Por tuto isto, senhora presidente, não lhe dei e nem lhe dou o direito de me representar quando se trata de valores humanos e, da defesa destes perante outros povos e nações. Pois, são valores que não caem nos vossos sentidos!  
        

Portanto, senhora presidente, a coalizão formada pelos EUA e mais 39 nações e, as Nações Unidas representada pelo seu secretário geral Ban ki-Moon, com toda certeza me representam e a todos aqueles que não admitem o terror como forma de se fazer prevalecer ideias e pontos de vistas, principalmente, em questões ideológicas e de fé.      

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