segunda-feira, 27 de abril de 2015

TRANSPORTE ESCOLAR. Comentário feito em matéria sobre o Estado do Ceará



Nildo Lima Santos. Consultor em Administração Pública

Frota própria do Município é também muito cara devido ao alto custo de manutenção e controle, além da depreciação acelerada dos veículos. Quanto a terceirização é também cara, nos moldes que se fazem com a contratação de empresa com frota própria. A solução que encontramos aqui em alguns Municípios do Norte da Bahia foi a terceirização através de um Instituto com serviços especializados, o qual promove a subcontratação de veículos adequados junto à comunidade onde reside o aluno, de forma que, a segurança pessoal dos alunos e controle sejam mais eficientes, além do barateamento significativo dos custos com combustível, manutenção e controle. A contratação através de entidade social positivamente tem efeitos quando permite tratamento especializado do problema do ponto de vista que considera que a evasão escolar é também decorrente dos precários serviços de transporte dos alunos e, decorrente da falta de frequência (efetividade) dos serviços além, do baixo custo de operação, já que a administração feita por entidade social goza de imunidade tributária e, portanto, o Estado não tira recursos do próprio Estado e, por não ter a finalidade lucrativa; permitindo, ainda, a real distribuição de renda por todo o território do Município, já que empresa, geralmente com sedes em outros Municípios leva embora recursos tão necessários à economia local.


Resta, portanto, o reconhecimento desta realidade, principalmente pelo MEC com o tal programa “Caminhos para a Escola” reconhecer falhas no mesmo e, promover o financiamento de veículos para autônomos que vêm operando ao longo dos anos no transporte de alunos para as escolas e, ao tempo em que providências simultâneas deverão ser deflagradas pelos Municípios com a devida “Autorização de Serviços Públicos” e, controle das linhas devidamente permitidas com a remuneração por tarifas públicas. Destarte, os Municípios terão que legislar sobre esta questão que não nos parece de tanta complexidade assim!!!      

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