Nildo Lima Santos. Consultor em Administração
Pública
A
Resolução do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), do dia 17 de
maio de 2016, sobre a atual conjuntura política do Brasil tem o condão – que é
de suma importância para o entendimento real do que vem a ser tal agremiação! –
de deixar claro do que realmente essa agremiação representa para o País e a
sociedade brasileira. Resolução esta que eviscera-o quando deixa claro à
sociedade quais realmente foram os objetivos da tal agremiação política ou,
facção criminosa – expressão esta que, também, lhe encaixa muito bem! – que
sempre teve e tem como objetivos a ambiguidade de pregar a política do bem e
para o bem e, ao mesmo tempo a de fazer o mal pelo mal à sociedade em nome de
um certo bem que se misturam e se tornam dúbios. A desfaçatez do PT é
impressionante!!!
Na
Resolução mentem descaradamente quando afirmam e lançam à sociedade as suas
verdades que já sabem, eles e o povo em geral, ser mentiras. Demonstrando
destarte, a índole criminosa do grupo de líderes do partido e de limitado
número de militantes de uma falaciosa política redentora que sabem eles não ser
o objetivo principal, servindo apenas, tal retórica, para esconder suas
intenções criminosas de assalto aos cofres públicos e que é possibilitado pelo
domínio do Estado, e de preferência de sua totalidade para que se perenizem com
seus descendentes nos poderes públicos por longos e longos anos. As ações do
partido reconhecidamente não guardam coerência com o seu discurso. Mas, o
discurso por si mesmo e, em si mesmo serve de referencial para o reconhecimento
de que verdadeiramente se trata de uma facção criminosa em razão da gigantesca
desfaçatez.
Que
coerência existe no discurso quando, na reveladora Resolução, afirmam que foram
descuidados: “(...) na reforma do Estado,
o que implicaria a sabotagem conservadora nas estruturas de mando da Polícia
Federal e do Ministério Público Federal (...)”? ...tais expressões dúbias e suspeitas se tornam reveladoras quando comparadas com as afirmativas dentro do mesmo parágrafo
que, também, informam terem se descuidado de: a) “(...) promover
oficiais com compromisso democrático e nacionalista”; b) “fortalecer a ala mais avançada do Itamaraty” e c) redimensionar sensivelmente a distribuição
de verbas publicitárias para os monopólios da informação”. Como se admitir
a existência da coerência, se por si mesmos, tais argumentos apenas justificam
e, categoricamente, informam que as suas intenções sempre foram para a implantação
na Nação Brasileira do: totalitarismo, forte aparelhamento do Estado e, da
negação aos valores democráticos da convivência com os opositores e pensamentos
contrários e, da liberdade de imprensa e de expressão.
Destarte,
a máscara caiu não tão somente pelas
mentiras enumeradas no texto da reveladora Resolução como, também, pela
realidade estampada cotidianamente vivida e grafada na imprensa
nacional de tamanhos descalabros cometidos por bandidos travestidos de
políticos enganadores que, malandramente tiveram a oportunidade de se chegar ao poder com discursos frágeis mas, eficazes em uma sociedade onde a maioria dos
eleitores é de semianalfabetos, analfabetos funcionais e, oportunistas. E, daí,
os bandidos prosperaram e, esqueceram da máxima
maior para se perenizarem nos Poderes do Estado que era a de parecerem ser mais
transformadores e, menos oportunistas. Mas, como dizem eles: “Se descuidaram!” Daí, forçosamente,
não se tinha o que esperar a não ser a queda da máscara e da desfaçatez de
políticos que se diziam honestos e supostamente com créditos para salvarem a
pátria. Desta forma, passando a ser qualificados – nas várias instâncias das
esferas policiais e judiciais! – como criminosos e, portanto, líderes de uma
facção criminosa, talvez, a mais completa e eficiente no mundo!!!
Preponderou,
portanto, o império da desfaçatez de um partido que se faz ser reconhecido –
pelo conjunto da obra! – como uma facção criminosa, em especial, por negar aos
cidadãos os valores da democracia, conforme estão demonstrados em vários dos
pontos da Resolução e, em especial, em suas conclusões quando afirmam, na maior
de suas falácias que o PT foi: “(...), confinado
à função quase exclusiva de braço parlamentar dos governos petistas e
reordenado como agremiação fundamentalmente eleitoral. (...)”. Negando,
portanto, que o Estado foi fortemente aparelhado, em suas múltiplas instâncias
e Poderes pelos dirigentes e filiados petistas, ao tempo em que lamentam não ter podido maior aparelhamento dos Poderes da República, conforme se extrai do texto a
seguir transcrito e que serve de alerta para finalização deste artigo:
“A
manutenção do sistema político e a preponderância excessiva da ação
institucional acabaram por afetar fortemente o funcionamento do PT, confinado à
função quase exclusiva de braço parlamentar dos governos petistas e reordenado
como agremiação fundamentalmente eleitoral. A vida interna se estiolou, sob
crescente influência de mandatos parlamentares e cargos executivos, cada vez
mais autônomos em relação às instâncias partidárias. O partido perdeu
capacidade de elaboração, formação e protagonismo na batalha das ideias.
Milhares de novos filiados foram incorporados sem quaisquer vínculos com o
pensamento de esquerda ou nosso programa.”
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