Presença de Deus. Meus Testemunhos: Obra editada em maio de 2017, portanto, recente a qual é de autoria do titular deste blog, NILDO LIMA SANTOS, e que se encontra disponível na WEB de fácil acesso através de sites de buscas pelo nome do autor. Seguem transcritos introduções da obra com dedicatória, agradecimentos, prefácio e Primeiro Capítulo de um total de 17 Capítulos, em ordem sequencial de passagens marcantes na vida do autor.
Disponível nos seguintes sites:
https://www.agbook.com.br/book/245402--PRESENCA_DE_DEUS
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DEDICATÓRIA
Dedico este livro aos meus pais, in memoriam: Nivaldo Lima Santos –
católico e maçon, funcionário público federal; e Noeme Dias Santos – evangélica,
costureira e do lar; aos meus avós: a) maternos, in memoriam, respectivamente, Austricliano
Dias de Souza – evangélico fundador da Primeira Igreja Batista de Juazeiro,
precursor da agricultura irrigada no Sertão do Rio São Francisco, às margens do
Riacho do Salitre, maçon fundador da Loja Maçônica, Harmonia e Amor de Juazeiro
e fundador do Clube dos Artífices Juazeirenses; e Etelvina Dias de Souza – evangélica; b) paternos, in memoriam: Lúcio Macedo dos Santos –
com o qual pouca convivência tive; e Joana Lima Santos – que não cheguei a
conhecê-la, mas, ouvi algumas histórias da mesma, contadas raríssimas vezes
pelo meu pai. E, ainda, aos meus tios, primos, cunhados, concunhados, sogro,
sogra, colegas de trabalho e amigos que comigo conviveram ao longo de alguns
anos, e às mães de meus filhos, meus filhos, netos e sobrinhos; aos quais, levo
mensagens de amor e esperanças em dias melhores em Deus e com Deus, extensivos
a todas minhas gerações, ao longo dos tempos e na eternidade por todas as suas
vidas ao lado do Senhor meu Deus – nosso Deus!!! – e, com muito amor gratidão a
Rosilda Ferreira Sousa, minha bela esposa que me propicia a leveza dos dias que
me permitem trabalhar e ser pai e avô providente.
Presença de Deus. Meus Testemunhos
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente ao meu Bom Deus, por ter me
oportunizado a viver sempre seguro e em prosperidade, sempre feliz e na paz do
Senhor, o que me fez enxergar a vida de forma digna, sem temores e consciente
do meu papel como ser humano, – criatura de Deus – no primor pela solidariedade
entre os indivíduos e na busca do aperfeiçoamento moral, ético e intelectual.
Atributos, os quais, foram reforçados na vivência do lar pelos ensinamentos dos
meus avós, meus pais, tios, irmãos e primos. E, ainda, pelas oportunidades das
escolhas e não escolhas que a mim foram dadas pelo Senhor meu Deus, vivendo-as:
com os familiares e não parentes; com os amigos e inimigos, raros esses últimos
e que não tenho mais lembranças de suas existências; com os conhecidos e
estranhos; com os Cristãos e não Cristãos; com os que acreditavam e acreditam
em Deus e os ateus; com os bons professores e maus professores; com os bons
profissionais e maus profissionais; com os honestos e desonestos; com militares
e não militares; com os homens bons e homens maus; com boas esposas e com bons
filhos; com bons sogros e sogras ...sempre! ...com a proteção desejada e sem
proteção – nos riscos; com abundância e na carência; no apogeu e no declínio;
na claridade e na escuridão; com os sábios e ignorantes; com alegrias e
tristezas; com saúde e doenças; com a pureza e devassidão; com o bem e o mal;
com a lucidez e a idiotia; com ensinamentos bíblicos e não bíblicos; com o
Divino e profano. Agradeço, portanto, a todos que me fizeram compreender a
verdadeira natureza da vida humana e a sua sujeição natural e obrigatória aos
anseios e designíos do Senhor nosso Deus!
Presença
de Deus. Meus Testemunhos
EPÍGRAFE
Mas
eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus. Salmos 31:14
Eu te louvarei, Senhor, com todo o meu
coração; contarei todas as tuas maravilhas.
Salmos 9:1
A lei do Senhor é perfeita, e refrigera
a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Salmos
19:7
Os preceitos do Senhor são retos e
alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. Salmos
19:8
O temor do Senhor é limpo, e permanece
eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Salmos 19:9
Mais desejáveis são do que o ouro, sim,
do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos. Salmos
19:10
Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande
recompensa.
Salmos
19:11
Presença
de Deus. Meus Testemunhos
PREFÁCIO
Juazeiro conta com mais um homem das artes, em
especial, das letras, que estreia com excelente livro de experiências pessoais
alusivas ao cuidado do Deus, cobrindo cerca de cinquenta anos da existência do
próprio autor (“Nildo Lima”).
Nildo consegue transmitir às páginas de seu livro o
entusiasmo e singeleza que se fazem necessários a um bom escritor, procurando
no uso da pena o cintilar de palavras e expressões que levem o leitor para
dentro da obra, fazendo deste, parte do escrito, um partícipe das suas
histórias.
O provérbio latino que diz: “Verba volant, scripta manent”,
significando que “as palavras voam, mas os escritos ficam” pode bem ser
aplicado a obra presente. Nela o autor evidencia sua reverencia e absoluta
convicção de que a vida não é um mero acaso, outrossim, é “vita”, que
originaria do latim significa “o tempo de existência” destinado a cada ser
humano, que permeado pelo cuidado absoluto de um ser superior chamado Deus,
criador dos céus e da terra, que em Santo amor, cria, sustenta e dirige tudo,
faz dessa existência uma jornada que vale a pena ser experimentada.
Habent sua fata libelli.[1]
O livro nos apresenta uma série de testemunhos
pessoais que nos remete a um passeio intrigante na linha do tempo _ cinquenta
anos, passando por distintos locais _ Bahia, Rio de Janeiro, Brasília e,
situações que aos olhos do homem são adversas, mas no fundo, se revelam ao
autor, como oportunidades permissivas do bom Deus para o crescimento pessoal e
a conclusão de que a presença do Divino é constante, e
que a sua vontade é sempre boa, perfeita e agradável. Ensinando que em todas as
coisas Deus tem propósitos: “Porque ele conhece os planos que tenho para
vocês', diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos
de dar a vocês esperança e um futuro.” (Jeremias 29:11)
Por mim, recebi com alegria o honroso convite para
dar uma olhada aos originais. Assim pude, antes do público leitor, maravilhar-me com o que
aqui vai escrito.
Cuidado de Deus, Amor de Deus, Provisão de Deus,
tudo isso embasado na perene e constante PRESENÇA DE DEUS!
Como é feliz o povo que aprendeu a aclamar-te,
Senhor, e que anda na luz da tua presença! Salmo 89:15
Presença
de Deus. Meus Testemunhos
Primeiro
testemunho
Nildo
Lima Santos
Maio/2017
Presença
de Deus. Meus Testemunhos
Primeiro testemunho
Hostilizado pelos adultos. Refúgio que poderia
ser, em pouco tempo, um desastre com a minha morte certa. Pedido para que
Deus interferisse e parasse e caminhão. Após o veículo ter percorrido não
mais do que cinquenta metros após o meu pedido a Deus, o veículo parou com o
motor batido.
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Um certo dia, quando eu, ainda criança, com
aproximadamente onze (11) anos de idade,
saindo da fazenda dos meus avós, em cima de um caminhão carregado ao extremo,
com caixas e sacos de frutos e outros produtos e pessoas (passageiros de
ocasião) que eram transportados, tanto da fazenda dos meus avós maternos, onde
passávamos as férias dos fins de ano, quanto dos produtores vizinhos, num raio
de uns doze quilômetros – vários micros produtores rurais – na oportunidade
rara de colocarem os seus produtos na feira livre da cidade de Juazeiro BA, onde eu residia com os meus pais,
embarquei em mais uma viagem de retorno das férias para a sede da cidade,
juntamente com os meus pais e irmãos. Era um entardecer longo e maçante. O veículo
tipo caminhão conduzido por um motorista sob o comando do meu pai, Nivaldo
Lima, que ao lado de minha mãe, Noeme Dias, ocupavam a cabine do veículo com um,
dos meus irmãos de colo, e o restante dos seus filhos – meus irmãos –, lá na
carroceria junto com a bagagem e os adultos. Adultos estes, onde alguns dos
mesmos, que se achavam ter o direito acima do direito das crianças, e as retiravam
dos seus lugares mais seguros; inclusive a mim. Quando não aos empurrões, com
palavras ásperas, a cada ponto nas propriedades que o veículo parava para
carregar mais passageiros e mais carga. Em cada parada sempre algum adulto a
nos hostilizar e a nos jogar em situações de risco para a beira da carga que já
estava bem acima da altura da cabine do veículo. Daí, quando eu fui hostilizado
de forma mais áspera do que a dos adultos que já nos tinham hostilizado
anteriormente, fui acometido de uma revolta tremenda. Não aceitei a indiferença
dos nossos pais, naquele momento. Senti-me e aos meus irmãos, estarmos
abandonados naquela situação: indefesos e correndo riscos.
Passei a entender depois do ocorrido que eles
não tinham percebido nada e sequer tinham noção do grave risco que estávamos
correndo, vez que, aquilo era natural para todos que viviam aquela época e
naquela nossa região, onde a máxima era: menino e cachorro fora! Eu, naquela
situação de revolta, não tendo para onde ir e me acomodar de forma mais segura
e, também, na tentativa de ficar longe daquelas pessoas que não me eram gratas
naquele momento, fui lá pra trás da carga onde tinha ficado uma abertura entre
a altura da carga e o piso da carroceria do veículo.
Eu, naquele lugar, o carro em movimento não
permitiu e não permitiria que eu retornasse para o topo da carga. E, lá fiquei
e a cada movimento do carro, na estrada de terra esburacada aos extremos – e
seria assim por todo o percurso, com subidas e descidas até a cidade de
Juazeiro, o meu destino e o destino de todos e da carga, transportados por
aquele veículo. Percebi que estava sendo imprensado pela carga contra a grade
do veículo. Tive a certeza de que continuando aquela viagem, já que eu não
podia me comunicar com ninguém, dado ao barulho do veículo e à altura da carga
que estava quase duas vezes mais do que a minha própria altura, só tive como
saída pedir a Deus que parasse aquele veículo de alguma forma para que eu não
morresse imprensado contra a grade do veículo pela bagagem – sacos e caixas daquela
pesada carga.
Clamei por Deus e, em poucos minutos, já no
início dos piores trechos, e não mais do que 1 km da partida rumo à estrada,
que era saída secundária, para a estrada principal, o veículo parou de
funcionar de repente. Aproveitei o momento para promover a minha escalada
segurando nas sacarias procurando chegar ao topo da carga, o que não foi possível
e daí desci do veículo pela grade traseira. Quando o meu pai avisou que a
viagem não mais seria possível, vez que, tudo indicava que o veículo tinha
batido o motor. E, como, todos estavam próximos de suas propriedades a um raio máximo
de não mais que doze quilômetros e eu e minha família, a mais ou menos três
quilômetros, retornamos para a fazenda dos meus avós.
Fiquei com crise de consciência e me achando
culpado por aquelas perdas significativas àquelas pessoas que estavam a ir para
a feira negociar os seus produtos, inclusive, alguns que eram meus e que, também,
eram parte da carga. Produtos que eu mesmo os levava em consignação para vender
na feira de Juazeiro – BA para complementar a receita para a compra de material
escolar e ir ao cinema.
Em meus pensamentos e orações juvenis, pedia
perdão a Deus por aquele pedido feito e, imediatamente, providenciado pelo
Nosso Senhor Deus por ter causado prejuízos às pessoas, aos meus avós e aos meus
pais. E guardei este episódio por toda a minha vida sem comentar com ninguém,
principalmente, com os meus pais, que já habitam outra dimensão. Não os contei
quando jovem por medo de causá-los decepções e, na fase de adulto em razão de
achar que fosse um episódio sem importância. Mas, que hoje, revendo a minha
vida, efetivamente reconheço que foi um marco inicial para mim, da presença de
Deus sempre a me orientar e me ajudar em todos os momentos por mim já vividos.
Salmos
20:6 Agora sei que o Senhor
salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com força salvadora da
sua mão direita.
28:6 Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas
súplicas.
28:7 O Senhor é a minha
força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu
coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.
31:14 Mas eu confiei em ti,
Senhor; e disse: Tu és o meu Deus.
145:18 Perto está o Senhor de todos
os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.
145:19 Ele cumprirá o desejo dos que
o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará.
[1]
Livros têm seus próprios destinos. Obs.:
Essa expressão latina, em geral citada apenas assim parcialmente, é parte do
verso 1286 da obra intitulada “De litteris, de syllabis, de metris” por
Terentianus Maurus, a saber: Pro captu lectoris habent sua fata
libelli. Entenda-se que, de acordo com a capacidade do leitor, livros
têm o seu destino ou, mais simplesmente, o destino dos livros depende da
capacidade do leitor.
[2]
Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Teólogo e Pastor
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