segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Presença de Deus. Meus testemunhos














Presença de Deus. Meus Testemunhos: Obra editada em maio de 2017, portanto, recente a qual é de autoria do titular deste blog, NILDO LIMA SANTOS, e que se encontra disponível na WEB de fácil acesso através de sites de buscas pelo nome do autor. Seguem transcritos introduções da obra com dedicatória, agradecimentos, prefácio e Primeiro Capítulo de um total de 17 Capítulos, em ordem sequencial de passagens marcantes na vida do autor. 

Disponível nos seguintes sites: 


https://www.agbook.com.br/book/245402--PRESENCA_DE_DEUS   


DEDICATÓRIA

Dedico este livro aos meus pais, in memoriam: Nivaldo Lima Santos – católico e maçon, funcionário público federal; e Noeme Dias Santos – evangélica, costureira e do lar; aos meus avós: a) maternos, in memoriam, respectivamente, Austricliano Dias de Souza – evangélico fundador da Primeira Igreja Batista de Juazeiro, precursor da agricultura irrigada no Sertão do Rio São Francisco, às margens do Riacho do Salitre, maçon fundador da Loja Maçônica, Harmonia e Amor de Juazeiro e fundador do Clube dos Artífices Juazeirenses; e Etelvina Dias de Souza – evangélica; b) paternos, in memoriam: Lúcio Macedo dos Santos – com o qual pouca convivência tive; e Joana Lima Santos – que não cheguei a conhecê-la, mas, ouvi algumas histórias da mesma, contadas raríssimas vezes pelo meu pai. E, ainda, aos meus tios, primos, cunhados, concunhados, sogro, sogra, colegas de trabalho e amigos que comigo conviveram ao longo de alguns anos, e às mães de meus filhos, meus filhos, netos e sobrinhos; aos quais, levo mensagens de amor e esperanças em dias melhores em Deus e com Deus, extensivos a todas minhas gerações, ao longo dos tempos e na eternidade por todas as suas vidas ao lado do Senhor meu Deus – nosso Deus!!! – e, com muito amor gratidão a Rosilda Ferreira Sousa, minha bela esposa que me propicia a leveza dos dias que me permitem trabalhar e ser pai e avô providente.  



Presença de Deus. Meus Testemunhos

AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente ao meu Bom Deus, por ter me oportunizado a viver sempre seguro e em prosperidade, sempre feliz e na paz do Senhor, o que me fez enxergar a vida de forma digna, sem temores e consciente do meu papel como ser humano, – criatura de Deus – no primor pela solidariedade entre os indivíduos e na busca do aperfeiçoamento moral, ético e intelectual. Atributos, os quais, foram reforçados na vivência do lar pelos ensinamentos dos meus avós, meus pais, tios, irmãos e primos. E, ainda, pelas oportunidades das escolhas e não escolhas que a mim foram dadas pelo Senhor meu Deus, vivendo-as: com os familiares e não parentes; com os amigos e inimigos, raros esses últimos e que não tenho mais lembranças de suas existências; com os conhecidos e estranhos; com os Cristãos e não Cristãos; com os que acreditavam e acreditam em Deus e os ateus; com os bons professores e maus professores; com os bons profissionais e maus profissionais; com os honestos e desonestos; com militares e não militares; com os homens bons e homens maus; com boas esposas e com bons filhos; com bons sogros e sogras ...sempre! ...com a proteção desejada e sem proteção – nos riscos; com abundância e na carência; no apogeu e no declínio; na claridade e na escuridão; com os sábios e ignorantes; com alegrias e tristezas; com saúde e doenças; com a pureza e devassidão; com o bem e o mal; com a lucidez e a idiotia; com ensinamentos bíblicos e não bíblicos; com o Divino e profano. Agradeço, portanto, a todos que me fizeram compreender a verdadeira natureza da vida humana e a sua sujeição natural e obrigatória aos anseios e designíos do Senhor nosso Deus!



Presença de Deus. Meus Testemunhos

EPÍGRAFE
Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus.                                                                                                               Salmos 31:14
Eu te louvarei, Senhor, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.                                                                                          Salmos 9:1

A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.                                                                    Salmos 19:7

Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos.                                                                     Salmos 19:8

O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.                                                       Salmos 19:9

Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.                                                                    Salmos 19:10

Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.
                                                                                                               Salmos 19:11



Presença de Deus. Meus Testemunhos

PREFÁCIO


Juazeiro conta com mais um homem das artes, em especial, das letras, que estreia com excelente livro de experiências pessoais alusivas ao cuidado do Deus, cobrindo cerca de cinquenta anos da existência do próprio autor (“Nildo Lima”).

Nildo consegue transmitir às páginas de seu livro o entusiasmo e singeleza que se fazem necessários a um bom escritor, procurando no uso da pena o cintilar de palavras e expressões que levem o leitor para dentro da obra, fazendo deste, parte do escrito, um partícipe das suas histórias.

O provérbio latino que diz: “Verba volant, scripta manent”, significando que “as palavras voam, mas os escritos ficam” pode bem ser aplicado a obra presente. Nela o autor evidencia sua reverencia e absoluta convicção de que a vida não é um mero acaso, outrossim, é “vita”, que originaria do latim significa “o tempo de existência” destinado a cada ser humano, que permeado pelo cuidado absoluto de um ser superior chamado Deus, criador dos céus e da terra, que em Santo amor, cria, sustenta e dirige tudo, faz dessa existência uma jornada que vale a pena ser experimentada.

Habent sua fata libelli.[1] O livro nos apresenta uma série de testemunhos pessoais que nos remete a um passeio intrigante na linha do tempo _ cinquenta anos, passando por distintos locais _ Bahia, Rio de Janeiro, Brasília e, situações que aos olhos do homem são adversas, mas no fundo, se revelam ao autor, como oportunidades permissivas do bom Deus para o crescimento pessoal e a conclusão de que a presença do Divino é constante, e que a sua vontade é sempre boa, perfeita e agradável. Ensinando que em todas as coisas Deus tem propósitos: “Porque ele conhece os planos que tenho para vocês', diz o Senhor, planos de fazê-los prosperar e não de causar dano, planos de dar a vocês esperança e um futuro.” (Jeremias 29:11)

Por mim, recebi com alegria o honroso convite para dar uma olhada aos originais. Assim pude, antes do público leitor, maravilhar-me com o que aqui vai escrito.

Cuidado de Deus, Amor de Deus, Provisão de Deus, tudo isso embasado na perene e constante PRESENÇA DE DEUS!

Como é feliz o povo que aprendeu a aclamar-te, Senhor, e que anda na luz da tua presença! Salmo 89:15

MARCELO SPEROTTO GENAIO[2]









Presença de Deus. Meus Testemunhos


Primeiro testemunho












Nildo Lima Santos
Maio/2017



Presença de Deus. Meus Testemunhos

Primeiro testemunho


Hostilizado pelos adultos. Refúgio que poderia ser, em pouco tempo, um desastre com a minha morte certa. Pedido para que Deus interferisse e parasse e caminhão. Após o veículo ter percorrido não mais do que cinquenta metros após o meu pedido a Deus, o veículo parou com o motor batido.

Um certo dia, quando eu, ainda criança, com aproximadamente onze  (11) anos de idade, saindo da fazenda dos meus avós, em cima de um caminhão carregado ao extremo, com caixas e sacos de frutos e outros produtos e pessoas (passageiros de ocasião) que eram transportados, tanto da fazenda dos meus avós maternos, onde passávamos as férias dos fins de ano, quanto dos produtores vizinhos, num raio de uns doze quilômetros – vários micros produtores rurais – na oportunidade rara de colocarem os seus produtos na feira livre da cidade de Juazeiro  BA, onde eu residia com os meus pais, embarquei em mais uma viagem de retorno das férias para a sede da cidade, juntamente com os meus pais e irmãos. Era um entardecer longo e maçante. O veículo tipo caminhão conduzido por um motorista sob o comando do meu pai, Nivaldo Lima, que ao lado de minha mãe, Noeme Dias, ocupavam a cabine do veículo com um, dos meus irmãos de colo, e o restante dos seus filhos – meus irmãos –, lá na carroceria junto com a bagagem e os adultos. Adultos estes, onde alguns dos mesmos, que se achavam ter o direito acima do direito das crianças, e as retiravam dos seus lugares mais seguros; inclusive a mim. Quando não aos empurrões, com palavras ásperas, a cada ponto nas propriedades que o veículo parava para carregar mais passageiros e mais carga. Em cada parada sempre algum adulto a nos hostilizar e a nos jogar em situações de risco para a beira da carga que já estava bem acima da altura da cabine do veículo. Daí, quando eu fui hostilizado de forma mais áspera do que a dos adultos que já nos tinham hostilizado anteriormente, fui acometido de uma revolta tremenda. Não aceitei a indiferença dos nossos pais, naquele momento. Senti-me e aos meus irmãos, estarmos abandonados naquela situação: indefesos e correndo riscos.

Passei a entender depois do ocorrido que eles não tinham percebido nada e sequer tinham noção do grave risco que estávamos correndo, vez que, aquilo era natural para todos que viviam aquela época e naquela nossa região, onde a máxima era: menino e cachorro fora! Eu, naquela situação de revolta, não tendo para onde ir e me acomodar de forma mais segura e, também, na tentativa de ficar longe daquelas pessoas que não me eram gratas naquele momento, fui lá pra trás da carga onde tinha ficado uma abertura entre a altura da carga e o piso da carroceria do veículo.

Eu, naquele lugar, o carro em movimento não permitiu e não permitiria que eu retornasse para o topo da carga. E, lá fiquei e a cada movimento do carro, na estrada de terra esburacada aos extremos – e seria assim por todo o percurso, com subidas e descidas até a cidade de Juazeiro, o meu destino e o destino de todos e da carga, transportados por aquele veículo. Percebi que estava sendo imprensado pela carga contra a grade do veículo. Tive a certeza de que continuando aquela viagem, já que eu não podia me comunicar com ninguém, dado ao barulho do veículo e à altura da carga que estava quase duas vezes mais do que a minha própria altura, só tive como saída pedir a Deus que parasse aquele veículo de alguma forma para que eu não morresse imprensado contra a grade do veículo pela bagagem – sacos e caixas daquela pesada carga.

Clamei por Deus e, em poucos minutos, já no início dos piores trechos, e não mais do que 1 km da partida rumo à estrada, que era saída secundária, para a estrada principal, o veículo parou de funcionar de repente. Aproveitei o momento para promover a minha escalada segurando nas sacarias procurando chegar ao topo da carga, o que não foi possível e daí desci do veículo pela grade traseira. Quando o meu pai avisou que a viagem não mais seria possível, vez que, tudo indicava que o veículo tinha batido o motor. E, como, todos estavam próximos de suas propriedades a um raio máximo de não mais que doze quilômetros e eu e minha família, a mais ou menos três quilômetros, retornamos para a fazenda dos meus avós.

Fiquei com crise de consciência e me achando culpado por aquelas perdas significativas àquelas pessoas que estavam a ir para a feira negociar os seus produtos, inclusive, alguns que eram meus e que, também, eram parte da carga. Produtos que eu mesmo os levava em consignação para vender na feira de Juazeiro – BA para complementar a receita para a compra de material escolar e ir ao cinema.

Em meus pensamentos e orações juvenis, pedia perdão a Deus por aquele pedido feito e, imediatamente, providenciado pelo Nosso Senhor Deus por ter causado prejuízos às pessoas, aos meus avós e aos meus pais. E guardei este episódio por toda a minha vida sem comentar com ninguém, principalmente, com os meus pais, que já habitam outra dimensão. Não os contei quando jovem por medo de causá-los decepções e, na fase de adulto em razão de achar que fosse um episódio sem importância. Mas, que hoje, revendo a minha vida, efetivamente reconheço que foi um marco inicial para mim, da presença de Deus sempre a me orientar e me ajudar em todos os momentos por mim já vividos.   


Salmos
20:6 Agora sei que o Senhor salva o seu ungido; ele o ouvirá desde o seu santo céu, com força salvadora da sua mão direita. 

28:6 Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas.

28:7 O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.

31:14 Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus.

145:18 Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.

145:19 Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor, e os salvará.







[1]  Livros têm seus próprios destinos. Obs.: Essa expressão latina, em geral citada apenas assim parcialmente, é parte do verso 1286 da obra intitulada “De litteris, de syllabis, de metris” por Terentianus Maurus, a saber: Pro captu lectoris habent sua fata libelli. Entenda-se que, de acordo com a capacidade do leitor, livros têm o seu destino ou, mais simplesmente, o destino dos livros depende da capacidade do leitor.
                                                                                                                             
[2] Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Teólogo e Pastor

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