PROJETO TURÍSTICO DO MÉDIO SÃO FRANCISCO. DADOS PRELIMINARES NECESSÁRIOS PARA ESTUDOS E DELIMITAÇÕES DO PROJETO
I – CONCEPÇÃO DO PROJETO E SUAS
DELIMITAÇÕES
I.1. Da Concepção do Projeto
O Projeto Turístico
Médio São Francisco tem como concepção a visão sistêmica considerando as redes
de interdependência das múltiplas atividades relacionadas às demandas do
turismo, considerando os roteiros turísticos existentes e suas potencialidades,
a dinamização dos mesmos agregando novos fatores e, ainda, as potencialidades
inativas e as latentes.
A ideia é a de agregar
à visão integrada e devidamente regulada do turismo na parte média do Rio São
Francisco, abrangendo os Estados da Bahia e Pernambuco, todas atividades e
atores envolvidos no processo da indústria do turismo integrantes de
determinada área delimitada para efeitos do projeto.
Destarte, o Projeto
Turístico Médio São Francisco será integrado de vários componentes, inerentes à
rede, que serão reconhecidos como subprojetos, os quais, serão elaborados
individualmente com relação ao proponente, sua titularidade, custos específicos
inerentes a cada subprojeto, e compromissos regulamentados pela rede
consorciada pelos titulares parceiros partícipes do grande projeto referido
(Projeto Turístico Médio São Francisco).
I.2. Da Delimitação do
Alcance do Projeto Quanto aos Segmentos Envolvidos e Quanto à Área Territorial
A concepção das
delimitações do projeto, ora em evidência, abrangerá quanto à sua concepção,
para efeitos de definição de objetivos racionais considerando as
potencialidades existentes na concepção do projeto em rede, e a capacidade
efetiva de executá-las, e sua propriedade como lógica sistêmica da visão
necessária dos serviços de turismo, no agregado dos seus múltiplos segmentos,
que são bases de sua sustentação, serão definidas quanto ao alcance de tais
segmentos envolvidos e quanto à área territorial de seu alcance.
I.2.1. Da Delimitação
do Alcance do Projeto Quanto aos Segmentos Envolvidos:
O desenvolvimento do
turismo não existe se não for em rede, e, portanto, fora essa condição é feito
de forma precária e sem a possibilidade de se desenvolver. Destarte, temos como
visão, dadas as relações sistêmicas para a percepção da rede, os seguintes
segmentos que denominaremos de Subprojetos Componentes do Projeto Turístico
Médio São Francisco:
01 – Transportes
Aéreos;
02 – Transportes
Terrestres;
03 – Transportes
Aquáticos;
04 – Aeroportos;
05 – Frota de
Transportes de Turismo Rodoviário;
06 – Estações
Rodoviárias e Pontos de Paradas;
07 – Portos e
Atracadouros;
08 – Restaurantes e Lanchonetes;
09 – Trilhas;
10 – Parques Aquáticos;
11 – Vinícolas;
12 – Fazendas Modelo;
13 – Pinturas
Rupestres;
14 – Mirantes;
15 – Portais;
16 – Agências de
Turismo;
17 – Agências de
Viagem;
18 – Criação de Peixes;
19 – Pesque-pague;
20 – Eclusagem (CHESF);
21 – Usina de Geração
de Energia Elétrica (CHESF);
22 – Parques Eólicos;
23 – Sinalização
Viária;
24 – Serviços Públicos;
25 – Acessibilidade;
26 – Hotelaria;
27 – Albergues;
28 – Teatros;
29 – Shoppings;
30 – Feiras Populares;
31 – Feiras de Artesanato;
32 – Museus;
33 – Parques e Reservas
Ambientais;
34 – Festas
Tradicionais;
35 – Etc.
I.2.2. Da Delimitação
do Alcance do Projeto Quanto à Área Territorial
A delimitação de
alcance do projeto quanto à área territorial, considerando, a existência de
redes já constituídas no Alto São Francisco, abrangendo a Região Oeste da Bahia
e Norte de Minas Gerais e, no Baixo São Francisco, abrangendo a Região próxima
à Foz do Rio São Francisco, desde Paulo Afonso na Bahia, à Piranhas e Penedo em
Alagoas, e Canindé, Propriá e Brejo Grande em Sergipe, incluindo parte do
sertão de tais Estados e do Estado de Pernambuco, de funcionamento precário,
mas, em melhores condições do que o turismo – do ponto de vista de integração e
divulgação midiática – da região do médio São Francisco, deverá observar estas
divisões territoriais que por si mesmas já estão em consolidação com as suas
culturas, tradições e potencialidades. Destarte, deverão, tais regiões, ser
excluídas das delimitações da região a ser trabalhada – a do médio Rio São
Francisco – de forma que se fortaleça para a integração futuramente, em uma
gigante rede de turismo do Vale do Rio São Francisco, considerando todos os
fatores intervenientes na concepção da indústria do turismo.
II – INSTRUMENTOS PARA A ELABORAÇÃO
DO PROJETO
A priori é necessário
que se levante, descubra, as potencialidades turísticas existentes em
determinada área que seja possível delimitar quanto ao seu alcance, na forma
disposta no subitens “I.2.1.” e “1.2.2.”.
Para que se tenha a
visão real das potencialidades turísticas deverão ser promovidos levantamentos
que permitam serem conhecidos:
A – Os Roteiros Turísticos
Existentes:
1.
Roteiros Ativos;
2.
Roteiros Inativos;
B – Roteiros Turísticos Possíveis:
1.
Quanto às Potencialidades;
2.
Quanto aos Interessados;
C – Empreendimentos Envolvidos:
1.
Ativos;
2.
Inativos;
3.
Latentes;
D – Potencialidades Turísticas:
1.
Ativas;
2.
Inativas;
3.
Latentes;
E – Estrutura Política do Turismo:
1.
Federal: Quem?
2.
Estadual/Estaduais: Quem?
3.
Municipal/Municipais: Quem?
4.
Privada: Quem?
F – Marcos Regulatórios Existentes:
1.
Originários:
1.1.
Federal: Quais?
1.2.
Estadual/Estaduais: Quais?
1.3.
Municipal/Municipais: Quais?
1.4.
Privados: Quais?
2.
Derivados:
2.1.
Federal: Quais?
2.2.
Estadual/Estaduais: Quais?
2.3.
Municipal/Municipais: Quais?
2.4.
Privados: Quais?
G – Marcos Regulatórios Necessários:
1.
Originários:
1.1.
Federal: Quais?
1.2.
Estadual/Estaduais: Quais?
1.3.
Municipal/Municipais: Quais?
1.4.
Privados: Quais?
2.
Derivados:
2.1.
Federal: Quais?
2.2.
Estadual/Estaduais: Quais?
2.3.
Municipal/Municipais: Quais?
2.4.
Privados: Quais?
H – Potencialidades
Orçamentárias Financeiras Existentes:
1.
Públicas:
1.1.
Federais: Quais?
1.2.
Estaduais: Quais?
1.3.
Municipais: Quais?
2.
Privadas:
2.1.
Locais: Quais?
2.2.
Regionais: Quais?
2.3.
Nacionais: Quais?
2.4.
Internacionais: Quais?
Consultores:
1) Nildo Lima Santos
Consultor em Administração Pública e
em Desenvolvimento Institucional
2) Ivan Lívio Borba de Carvalho
Consultor em Engenharia de Pesca e
Administração Pública
POTENCIALIDADES JÁ
DETECTADAS E QUE DEVERÃO SER OBJETO DE ANÁLISES E AVALIAÇÕES QUANTO À REDE DO
TURISMO E DELIMITAÇÕES DA MESMA
BAHIA (Juazeiro,
Sobradinho e Casa Nova) e PERNAMBUCO (Petrolina e Lagoa Grande).
- Lago de Sobradinho
- Eclusagem no Rio São Francisco e Lago de Sobradinho
- Usina da CHESF
- Parque de Energia
Eólica
- Vinícolas
- Balneários
**Ilhas
**Praias
**Lazer
- Cultura
**Museus
**Monumentos
**Artesanato
**Parques ecológicos
**Parques Arqueológicos
- Agricultura
- Gastronomia
- Hotelaria
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