terça-feira, 26 de agosto de 2008

RESPEITABILIDADE. Uma necessidade como princípio para a Soberania do Estado.





Publicado na revista Com Você em Fev. 2000.

* Nildo Lima Santos


Respeito é hoje, uma palavra em desuso, como também, as ações que esta significa. Urge que o povo brasileiro retome-a como princípio. O “princípio da respeitabilidade” que deveria ser a regra, não escrita, mas conscientizada pela Nação como pré-requisito fundamental à cidadania. Não existe cidadania sem respeito. Assim como não existe Nação forte sem que haja a mútua respeitabilidade entre as instituições, as autoridades e o seu povo e, de todos estes entre si.

As constantes alterações na Carta Magna (Constituição Federal) do Brasil é um desrespeito à Nação, por adiar a todo o instante a concepção do Estado que nestas situações o sujeita aos interesses do grupo de domínio, portanto, não conseguindo se definir verdadeiramente como Estado Soberano. Como também, é um desrespeito a excessiva centralização de poder na esfera Federal, principalmente junto ao Poder Executivo que coloca todos os outros Poderes, Legislativo e Judiciário, sujeitos aos seus interesses corporativos de um único poder que tem de joelhos e na subserviência estes Poderes do Estado. Este único poder é o poder do grupo de domínio, cujo cérebro está fora do Brasil e encorpado pelo grande capital dos países neo-colonialistas, principalmente dos Estados Unidos da América. É este poder institucionalizado nas decisões e resoluções da ONU, da OEA e na arquitetura da Constituição da República Federativa do Brasil, de suas emendas e normas complementares, que impõem o perverso modelo de desrespeito à nossa Soberania, à democracia, à cidadania e, a desarmonização dos sistemas organizativos das instituições brasileiras.

A falta de harmonia dos sistemas organizativos brasileiros, tem como conseqüência a mútua falta de respeito de suas instituições, entre elas e destas para com o homem comum. Exemplos desta falta de respeito é o corporativismo de entidades civis de classes profissionais que existem somente por forças cartoriais oficiais, que permitem representações de segmentos, por oportunistas, que na verdade não têm a consciência do bem comum e do respeito às demais instituições e companheiros de profissão, servindo apenas para a auto-sustentação de insignificante parcela destes na divisão do poder e manutenção do status-quo que este poder propicia.

Um outro exemplo de desrespeito, é a enxurrada de tributos derramada sobre a cabeça do povo brasileiro para atender às exigências impostas pelo FMI para que o País continue a ser um grande transferidor de rendas para o grande capital internacional, assim como também, as privatizações das empresas estatais concessionárias de serviços públicos que impõem ao cidadão o pagamento de serviços não realizados (telefonia e energia elétrica) com o império de Estado, através das prerrogativas herdadas deste, sem que seja dado ao lesado nenhuma chance para a reparação do dano e prevalência da justiça, porque este se encontra impotente e refém de todo o sistema corporativista arquitetado pelo “Grupo Político Dominante”.

Exemplo grave de desrespeito ao povo, também, poderá ser visto no processo de escolha dos dirigentes políticos brasileiros que ocorre através de regras viciadas e não confiáveis que compõem o sistema eleitoral brasileiro arquitetado pelo grupo político dominante, desde a formação dos partidos políticos, os quais se comportam como se fossem propriedades privadas de alguns mandatários herdeiros da casta conservadora do País.

Desrespeito ao povo, não menos grave, também, é a excessiva interferência do Governo Federal nos Estados e Municípios, subtraindo-os recursos financeiros, através de múltiplos artifícios, tais como: edição de leis de estabilização fiscal; bloqueio de verbas constitucionais para forçá-los à confissão de dívidas, a maioria das vezes inexistentes e super-majoradas, impostas pelos seus órgãos; de tal forma que subtrai destes também o poder-de-fazer quando centraliza uma grande massa de recursos no Poder Central para atender aos caprichos do Rei-Presidente subjugado aos interesses internacionais, em detrimento do desenvolvimento local.

Participa, ainda, da grande enxurrada de desrespeito, a imprensa brasileira, com raríssimas exceções, que vive basicamente de verbas públicas e dos políticos ou a interesse da promoção econômica dos que a dominam, através da televisão, de jornais, emissoras de rádio, revistas, etc. Então, as verdades são distorcidas a interesses mesquinhos e politiqueiros, confundindo a opinião pública e condicionando a sociedade à subserviência aos dominadores e à resistência à mudança comportamental tão necessária à independência ao indivíduo, da sociedade e Nação soberana.

O desrespeito é uma estratégia de domínio, na sua forma intencional, e o maior sinal da ausência do Estado Soberano. É o mais grave sintoma de degradação da sociedade e de uma Nação e, seguramente é esta a situação do Estado Brasileiro que agoniza sustentado apenas por alguns órgãos vitais para a sua sobrevivência como Nação Soberana; indiscutivelmente, sendo alguns deles e mais importantes: o Exército, a Marinha e a Aeronáutica.

* Nildo Lima Santos. Bel. em Ciências Administrativas. Pós-Graduado em Políticas Públicas e Gestão de Serviços Sociais. Consultor em Administração Pública.

Um comentário:

Renato Barros disse...

PRÍNCIPE COLOCA CÓPIA DA CARTA RÉGIA EM LEILÃO!

Os serviços de economia e anti-fraude internacional do Principado publicam hoje no Diário Real a aprovação do príncipe de colocar 106 anos depois numa idónea agência de leilão em Portugal, a agencia Chagas na cidade mais perto do Principado, precisamente no mesmo dia 3 de Outubro data que Portugal alienou o agora nosso território, com vista a satisfazer uma imposição, ou porque não usurpação do Estado português, (potência ocupante do seu território) que o submete à obrigatoriedade de pagamento do IMI de uma ilha, que já não é portuguesa e ao qual inclusive foi negado o acesso a qualquer comparticipação da União Europeia, mas que todavia o Estado português perante a mesma Comunidade Internacional cúmplice desta gatunice, até um dia, diz não ter vendido e ter recebido enormes verbas do Banco Europeu de Investimentos, dinheiro que afinal nos pertence pois foi recebido pela nossa real existência. O Nosso Príncipe identifica-se como o príncipe mais pobre do mundo, mas que governa o nosso Pais como o mais rico do mundo pois a maior riqueza é não dever nada a nenhum outro país. Ainda por cima está a ser explorado porque quem lhe vendeu o território. Curiosamente o único território desmembrado de Portugal (sem sangue) pois foi vendido, portanto pago a dinheiro que os portugueses já gastaram certamente pelo que querem continuar a comer da mesa que já não é sua. Assim e á luz do Direito Internacional Publico, o Principado coloca a 1ª cópia oficial e autenticada com o selo branco do Principado e chancela do documento real, portanto de alto valor histórico em leilão público.
Quem o adquirir contribuirá para possibilitar o pagamento do dito imposto extorquido pelo agente ladrão e poderá patentear a falta de idoneidade deste estado que vendeu e não cumpre.
Quem dá e tira… cresce-lhe uma tira! No caso ate vendeu, não deu! Expressão portuguesa que se dizia às crianças enganadas e com possibilidade de serem vitimas de qualquer BIBI sem escrúpulos.
Em Portugal parece que existe mais que um BIBI. Mas a cruz do principado é a cruz de Cristo e é símbolo de bandeira. Quem vendeu foi o Rei esse sim era Carlos! Ou será que querem fazer 1,2,3.... Para venderem outra vez?
O rei está morto e a República que o matou não quer honrar a assinatura do Rei, mas assinou e emitiu a carta regia antes de ser assassinado e portanto no pleno exercício dos poderes de Estado.
O Estado presume-se ser uma pessoa de bem ou será apenas referência de bem para comemorar os 500 ou mais anos.
Sejam sérios e entreguem a Deus o que é de Deus e ao nosso Príncipe o que é do Príncipe.
Mais informações sobre esta ilha ver em:
http://principado-da-pontinha.blogspot.com/