Textos, na íntegra de interessante e-mail que me foi enviado e que
publico-os por terem estreita relação com as teorias do Estado que se quer
livre para os cidadãos em todas as suas essências no sentido do bem coletivo
que se reconhece nos valores das famílias livres e na solidariedade humana dos
povos e, entre eles.
Nildo Lima Santos
A militância abusou de acusar os outros
de fazer o que vem fazendo...
“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é!”
Lenin
Contra o assédio ideológico
Contra o assédio ideológico
Já está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei (PL) 1411/2015, que criminaliza o assédio ideológico no ensino do País.
O autor é deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN), coordenador da bancada tucana na Comissão de Educação da Câmara, que acusa o PT de utilizar tal prática para promover seu projeto de poder:
“O PT vê o ensino como mero meio de propagar a ideologia do partido e
não como o meio, por excelência, de qualificar os brasileiros. Precisamos de
uma Educação livre, sem doutrinação, que promova a autonomia das pessoas,
desenvolva talentos e qualifique profissionalmente os jovens”.
Punição severa
Se for aprovado, o projeto transformará em crime toda prática que
condicione o estudante brasileiro a adotar determinado posicionamento político,
partidário, ideológico ou qualquer tipo de constrangimento causado por outrem
ao aluno por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem seja o
agente.
Com a Lei, expor o estudante ao assédio ideológico, condicionando o
aluno a adotar determinado posicionamento político, partidário, ideológico ou
constrangê-lo por adotar posicionamento diverso do seu, independente de quem
seja o agente, implicará em pena de detenção de três meses a um ano e multa.
Se o agente for professor, coordenador, educador, orientador
educacional, psicólogo escolar, ou praticar o crime no âmbito de
estabelecimento de ensino, público ou privado, a pena poderá ser aumentada em
1/3.
Vejam primeiro a Moção de Repúdio do sindicato dos professores das escolas particulares do RS ao evento do Escola sem Partido sobre ideologização nas escolas e depois leiam o comentário do Percival Puggina no artigo mais abaixo.
Divirtam-se.
Sds,
*****
http://www.sinprors.org.br/arquivos/5_16_2015_mocao_de_repa%C5%A1dio_ao_s.pdf
*****
http://www.alertatotal.net/2015/05/alerta-aos-pais.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+AlertaTotal+%28Alerta+Total%29
domingo, 24 de maio de 2015
Sds,
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http://www.sinprors.org.br/arquivos/5_16_2015_mocao_de_repa%C5%A1dio_ao_s.pdf
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domingo, 24 de maio de 2015
Alerta aos Pais
Por Percival Puggina
Duvido que algum pai, ao matricular o filho numa escola, fique na
expectativa de que lhe sejam enfiadas na cabeça as ideias políticas que seus
professores tenham. Os pais esperam exatamente o oposto. Esperam que os
professores não façam isso porque reservam tal tarefa para si mesmos, segundo
os valores e a cultura familiar.
Quando um professor, o sujeito no quadro negro, o cara de cima do
estrado, que corrige prova e dá nota, usa a autoridade e os poderes de que está
revestido, para fazer a cabeça de crianças e jovens, exerce sua profissão de
modo abusivo. Figurativamente, pratica estupro de mentes juvenis.
Se o professor quer fazer proselitismo político, se anseia por cooptar
militantes para sua visão de mundo, de sociedade, de economia, de política, de
história, que vá procurar um vizinho, um colega, um superior. Figurativamente,
que deixe de ser abusador e vá enfrentar alguém de seu tamanho intelectual.
Volto a este assunto porque, aqui no Rio Grande do Sul, o Sinepe/RS,
sindicato patronal das escolas particulares, convidou o Dr. Miguel Nagib,
coordenador do movimento Escola sem Partido, para uma palestra aos diretores de
escolas. Ótimo, não é mesmo? Sim, ótimo para todos os alunos e pais, mas não
para o sindicato dos professores das escolas particulares, o Sinpro/RS.
Em assembleia geral, o sindicato emitiu Moção de Repúdio ao evento, em
veemente defesa do direito dos professores de influenciarem politicamente seus
alunos. No texto (que pode ser lido em aqui), os docentes
afirmam que "retirar da Educação a função política é privá-la de sua
essência" para colocá-la a serviço "da ideologia liberal
conservadora" à qual os mestres de nossos filhos atribuem todas as
perversidades humanas, das pragas do Egito ao terremoto do Nepal, passando por
Caim e Jack o Estripador.
Não é por acaso que nosso sistema de ensino se tornou um dos piores do
mundo civilizado. Afinal, sua essência é ser campo de treinamento de militantes
para os partidos de esquerda. Os dirigentes do sindicato dos professores do
ensino particular (e não pensam diferente as lideranças dos professores do
ensino público) estão convencidos de serem detentores não do dever de ensinar,
mas do direito de doutrinar!
E creem que essa vocação política, superior a todas as demais,
"essencial à Educação", encontra na sala de aula o espaço natural
para seu exercício. Se lhes for suprimida essa tarefa "missionária" e
lhes demandarem apenas o ensino da matéria que lhes é atribuída, esses
professores entrarão em pane, talvez porque seja isso o que não sabem fazer.
Espero que tão destapada confissão de culpa emitida pelo Sinpro/RS sirva
de alerta aos pais e à direção das escolas. Os pais pagam para que seus filhos
recebam os conteúdos pedagógicos do estabelecimento de ensino escolhido.
Entregar junto com isso, ao preço de coisa boa, mercadoria ideológica
estragada, vencida, não solicitada e sem valor comercial, é fraude.
Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é
arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero
Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do
grupo Pensar.
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