quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Representantes da Esquerda. A índole perversa na negação da história e destruição de reputações. Verdades estampadas em Carta Aberta



Carta Aberta de autoria do Sr. Mário Gomes, cidadão de Juazeiro – BA – leonino dos mais fervorosos e um dos baluartes das ações de assistência ao menor nesta região –, é um primor na exposição de verdades incontestáveis contra governo do Partido Comunista, o qual se instalou nesta referida cidade há mais de oito anos. Exposições essas que corroboram com as minhas percepções e registros em vários artigos e pareceres, inclusive, mediante publicações neste blog.

Em verdade essa gente que, por oportunismo e/ou por perversidade, se aboletaram nos Poderes Públicos em nome de uma ideologia que se sustenta na destruição da história e sua negação, ao tempo em que promovem a destruição de reputações à qualquer preço sem dó nem piedade. São verdadeiramente os absurdos dos Poderes constituídos nesta República de banana que patrocina todo tipo de maldades à sociedade em geral em benefício de uma casta privilegiada de marginais que se autolegitimam em suas maldades pelo império dos Poderes Republicanos em desfavor da própria República. São ao mesmo tempo algozes e justiceiros em nome de causas inexistentes, que na realidade têm por objetos as suas próprias causas pessoais em detrimento do desenvolvimento da sociedade em geral, que sobrevive das migalhas permitidas pelos poderes soberanos dos bandidos instalados em uma República de podridões.

Segue, ipsis litteris, a referida Carta Aberta de autoria do Sr. Mário Gomes. 



                        CARTA ABERTA À JUAZEIRO – Janeiro de 2018
                     Os talentos, enaltecidos ao coronal do apostolado literário, declaram às vezes, o absurdo, com uma hombridade quase ridícula. (Camilo).”

            Esta declaração (desabafo) será dirigida às autoridades constituídas do Executivo, Legislativo e Judiciário, ao povo em geral: pobres, ricos, cultos, incultos, mulheres e homens das zonas urbana e rural, crianças, jovens, adultos e idosos, mortais e imortais e à imprensa falada, escrita e televisada.  
            No dia 03 de janeiro do ano 2018, ouvindo o programa “Sem Fronteiras”, da Rádio Juazeiro, fiquei estarrecido, não somente pelo que disse o Prefeito Paulo Bonfim, mas pela repetição do que vêm dizendo: ele, o ex-prefeito Isaac e muitos dos seus seguidores: "Isaac - O maior Prefeito de Juazeiro", (sem analisar os itens que determinam ou que afirmam isso...!). Nessa referida entrevista, ouvi por três ou quatro vezes: "Se cada Prefeito que passou por aqui tivesse feito um pouquinho, a cidade era outra". Esta afirmação pode não ter tido a intenção: de rebaixar, mas rebaixou; de humilhar, mas humilhou; de diminuir, mas diminuiu; de afrontar, mas afrontou; de descredenciar, mas descredenciou; de culpar, mas culpou; de fazer injustiça, mas injustiçou; de fazer julgamento, mas julgou; de ridicularizar, mas ridicularizou.
                        Passei aquele dia pensando nas famílias dos ex-prefeitos de Juazeiro, especialmente os já falecidos: Francisco Martins Duarte - Ramiro Ribeiro - Henrique Rocha - José Inácio da Silva - Aprígio Duarte Filho - Adolfo Viana - Leônidas Torres - Rodolfo Araújo - Miguel Siqueira - Edson Ribeiro - Alfredo Viana - Ludugero Costa - José Padilha de Souza -  Américo Tanuri - Arnaldo Vieira do Nascimento -  Durval Barbosa da Cunha.   Como será a reação dos familiares, ouvindo a expressão: “...se tivessem feito um pouquinho!”
            Me veio a lembrança de fatos e obras anteriormente e me perguntei: sou analfabeto ou um desconhecedor da realidade? Já que cheguei aqui com 11 anos, 1952 (hoje com 77 anos); acompanhei a política, desde 1959 (18 anos). Residi à rua da Pimenta, numa casa de taipa, nº 212, hoje rua Francisco Martins Duarte. Juazeiro tinha aproximadamente 35 mil habitantes.
            Continuei a me perguntar: quem trouxe as faculdades para Juazeiro, a agricultura irrigada, o  Mercado do Produtor, a FENAGRI, o Centro de Cultura João Gilberto, a 6ª Superintendência da CODEVASF, a energia elétrica, a AGROVALE e o Distrito Industrial?! - quem criou os Distritos Territoriais?! - quem iniciou e fez a maior parte do asfalto?! - quem mais incentivou a cultura e construiu o Centro de Cultura João Gilberto?! – quem construiu o canal da Vila Jacaré?! - quem canalizou os riachos que cortam a cidade?! - quem iniciou o saneamento, inclusive com a implantação do SAAE?! - quem construiu o Matadouro?! – quem construiu as praças e jardins o cais e os mercados municipais?! – quem construiu as unidades habitacionais de Juazeiro III - IV - V - VI - VII e VIII, Centenário, Castelo Branco, Country?! – quem implantou os projetos: Cura I, Cura II, Cidades de Porte Médio e PRODUR, com inúmeras obras e modernização administrativa para a cidade?! - quem mais elevou a autoestima da cidade?! Quais dos Prefeitos, tiveram convivência pacífica com os eleitores e adversários sem perseguição política?! Qual ou quais deles?!!!
            Por que estou perguntando tais coisas: porque repetidamente dizem que Juazeiro não tinha nada!  
Por que estão a dizer aos quatro cantos que os Prefeitos anteriores não fizeram nem um pouquinho. Há de se reconhecer que Isaac também fez. Reconheça-se ainda que ele foi o único Prefeito na história de Juazeiro a assumir um mandato por 8 anos consecutivos e aliado a um sistema político que o favoreceu muitíssimo, considerando as oportunidades de uma reeleição que em governos anteriores não havia. Foi também beneficiado com o advento da Municipalização dos recursos. Portanto, a diferença entre o modelo atual e o anterior, é de um trovão para um traque. 
Quando ainda jovem li um conto de autor desconhecido: “DEVOLVA O PEIXE À ÁGUA”:

“Ele tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao chalé da família, numa ilha que ficava no meio do lago. A temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
                O menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações coloridas na água. Logo, elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascente sobre o lago. Quando o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha. O pai olhava com admiração, enquanto o garoto, habilmente e com muito cuidado, erguia o peixe exausto da água. Era o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada. O garoto e o pai olharam para o peixe tão bonito, com as guelras para trás e para frente. O pai então acendeu o fósforo e olhou para o relógio. Eram dez da noite, faltavam apenas duas horas para a abertura da temporada. Em seguida, olhou para o peixe e depois para o menino e disse:
                - Você tem que devolvê-lo, filho!
                - Mas pai... – reclamou o filho.
                - Vai aparece outro – insistiu o pai.
                - Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
                O garoto olhou à volta do lago. Não havia outras pessoas ou embarcações à vista. Voltou novamente o olhar para o pai. Mesmo sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza de sua voz, que a decisão era inegociável. Devagar, tirou o anzol da boca do peixe e o devolveu à água escura. O peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu. E, naquele momento, o menino teve certeza de que jamais veria um peixe tão grande quanto aquele.
                Isso aconteceu há muitos anos. Hoje o garoto é um homem. O chalé continua lá, na ilha no meio do lago, e ele leva seus filhos para pescar no mesmo cais. Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite. Porém, sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética. Porque, como o pai lhe ensinara, a ética é simplesmente uma questão de certo ou errado. A ética, porém, está em agir corretamente quando não se está sendo observado. Essa conduta reta só é possível quando, desde criança, aprende-se a devolver o peixe à água”

            Senhores, Prefeito e ex, Paulo Bonfim e Isaac, seria muito bom que devolvessem à cidade: seu status e sua posição perante a sociedade, quanto aos administradores passados. Eles também fizeram...!  Cada um na sua época! Cada um dentro de suas possibilidades! Cada um priorizando a necessidade do momento!
            Longfellow, acertadamente escreveu para seus conterrâneos (e vale até hoje!):  “Nós nos julgamos pelo que nos sentimos capazes de fazer, e os outros pelo que já fizeram. Que bom reconhecer os que outros igualmente fizeram!”

                        Mário dos Santos Gomes

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