quinta-feira, 26 de abril de 2018

Vícios bancados pelo Estado. Fatores que potencializam a ociosidade e, por consequência, a criminalidade









Um artigo de fevereiro de 2010 e atualíssimo que o republico com algumas revisões em sua redação. Nildo Lima Santos – Consultor em Administração Pública e em Desenvolvimento Institucional.

Os jogos de azar bancados pelo Estado e por algumas empresas, dentre elas as de comunicações (televisões e concessionárias de telefonia celular), e grupos financeiros com jogos disfarçados em títulos de capitalização que, incoerentemente, são proibidos pela legislação brasileira para a grande maioria da população e instituições – população essa transformada por viciados e lesados jogadores –, se inserem nos fatores que potencializam o imobilismo do indivíduo comum. Principalmente àquele de baixa renda que vê nos jogos de azar a única esperança para um dia prosperar financeiramente e socialmente. Destarte, o iludido passa a maior parte de sua vida ativa esperando e sonhando por melhoras de vida nas esperanças depositadas nas roletas oficiais da União ou de algum empresário tutelado por esta que a cada dia engorda mais ainda as suas contas bancárias. O imobilismo dos indivíduos, por conseqüência, potencializam, também, a marginalidade e a violência e, quando menos grave, a sua indigência cujos resultados no somatório das necessidades individuais exigem uma demanda de assistência maior do que os recursos supostamente destinados pela União para a área social do governo e arrecadados na jogatina desenfreada que vicia o cidadão bancado por ela. Daí se tem a certeza do ciclo vicioso que empobrece a nação e a sociedade a cada dia e, a cada novo artifício para se tirar dinheiro do cidadão para supostamente financiar os programas sociais do governo.

Soma-se a esta situação, ampliando a gravidade do problema, o assistencialismo do governo que de forma criminosa subtrai do indivíduo a sua cidadania, tornando-o viciado das filas do oportunismo ofertado pelos programas assistenciais que, ultimamente e despudoradamente são anunciados claramente como moeda eleitoreira pelo sistema dominante que tem o mérito de confundir a sociedade. Inclusive, dos pseudos intelectuais, doutores e acadêmicos socialistas que, através da mídia televisiva anunciam e disseminam dados manipulados e fabricados por instituições – especialmente a imprensa - que estão aparelhadas e cooptadas pelo grupo político dominante do momento, em situação jamais vista na história da república brasileira.             



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