REVISTA PRIMEIROS
PASSOS
Ano 9 – 2010 – Nº 16
Ribeirão Preto, 2010
CENTRO UNIVERSITÁRIO
MOURA LACERDA
REITOR
Glauco Eduardo Pereira Cortez
PRÓ-REITORIA DE
ASSUNTOS ACADÊMICOS
Lidia Terêsa de Abreu Pires
COORDENADORIA DE
EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
Fernando Antônio de Mello
COORDENADORIA DE
PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA
José Luis Garcia Hermosilla
COORDENADORIA DE
GRADUAÇÃO
Maria de Fátima da Silva Costa Garcia de Mattos
COORDENADORIA DE
CURSOS SEQÜENCIAIS E DE TECNOLOGIA
Adriano Marcelo Litcanov
INSTITUIÇÃO MOURA
LACERDA DIRETORIA EXECUTIVA
Oscar Luiz de Moura Lacerda
DIRETORIA
ADMINISTRATIVA
Denis Marcelo Lacerda dos Santos
DIRETORIA FINANCEIRA
Lis de Moura Lacerda Cochoni
EDITORA
Maria Aparecida Junqueira Veiga Gaeta
COMISSÃO DE
PUBLICAÇÕES
Fabiano Gonçalves dos Santos
Maria Aparecida Junqueira Veiga Gaeta
Maria de Fátima S. C. G. de Mattos
Naiá Carla Marchi Lago
CONSELHO EDITORIAL
Anderson Salvador
Romanello
Chelsea Maria de
Campos Martins
Darclet Terezinha
Malerbo Souza
Edvaldo Aparecido
Nunes Martins
Ericson Dias Mello
Fernando Antonio de
Mello
Leda Maria Braga
Jorge Ferraz
Lúcia Ferreira da
Rosa Sobreira
Paulo Alencar Lapini
Paulo César Cedran
Rodolfo Zamarioli
CONSELHO CONSULTIVO
Anel Pérez -UNAM –
México
Cristiano Ferronato-
Universidade E.do Vale do Acaraú-UVA-UNAVIDA- PB
Eliane Terezinha
Peres – UFPe – Pelotas – RS
Elizete da Silva – UEFS
– Feira de Santana- BA
Ernesto Candeias
Martins – Universidade Castelo Branco – Portugal
Fernando Antonio
Freitas Senna - Centro Universitário - Vila Velha -ES
Flávia Silveira -
Faculdade SENAC - Brasília- DF
José Rubens Jardilino
– UFOP – SABARÁ-MG
Marco Antonio
Silveira UFOP-SABARÁ-MG
Maria Elena Pinheiro
Maia - FACITA - Itápolis – SP
Maria Helena Câmara
Bastos – PUCRS – Porto Alegre – RS
Maria Teresa Santos
Cunha – UDESC – Florianópolis – SC
Regina Helena Lima
Caldana – USP – Ribeirão Preto – SP
Renato Leite
Marcondes – USP – Ribeirão Preto – SP
Wenceslau Gonçalves
Neto -UFU – Uberlândia - MG
Catalogação na fonte
elaborada pela Bibliotecária
Gina Botta Corrêa de
Souza CRB 8/7006.
Pg. 130
EVOLUÇÃO PROFISSIONAL
DO ADMINISTRADOR
Sabrina Harumi Hirata dos SANTOS*
Sandro Emílio BORTOLIN**
Resumo
O texto
enfatiza que a partir do reconhecimento da ação administrativa, o profissional
da Administração teve a necessidade de inovar, tanto na teoria quanto na
prática. Demonstra que fatores como o desenvolvimento tecnológico, a interação
global e o desenvolvimento das sociedades forçaram mudanças no cenário, e que
automaticamente refletiram no comportamento, no pensamento e nas ações dos
indivíduos. Destaca que exigiram essas mudanças requereram que as organizações
também fossem alteradas. Pesquisas bibliográficas e de campo permitiram a
analise esse processo evolutivo a exposição e seus resultados, possibilitando
verificar e comparar os dados obtidos com as projeções das possíveis mudanças
esquadrinhadas para o futuro. Palavras-chave: Administração, administrador,
evolução, processo evolutivo, mudanças na administração.
*Aluna do Curso de Administração
do Centro Universitário Moura Lacerda-Jaboticabal/SP. E-mail: sabrina_harumi@hotmail.com
** Mestre em Administração.
Docente do Centro Universitário Moura Lacerda-Jaboticabal /SP e orientador da
pesquisa..E-mail sandro.bortolin@superig.com.br
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Introdução
Embora o ato
de administrar tenha se desenvolvido séculos atrás, no início das civilizações,
o administrador somente ganhou o status de “profissional” muito tempo depois.
No Brasil,
isso aconteceu há pouco mais de 40 anos, quando, em 1965, foi aprovada a lei
que oficializava a profissão no país (Lei N. 4.769/65).
E, nessas
últimas quatro décadas, fatores como a globalização, o desenvolvimento
tecnológico, social e cultural, as exigências de novos mercados e a
competitividade crescente têm obrigado o administrador a modificar seu perfil,
adaptando-se à realidade do momento.
O profissional
de alguns anos atrás já não terá seu espaço no tempo atual, se não aceitar as
mudanças e trabalhar para acompanhá-las. As eras são diferentes, com suas
teorias, estratégias e conceitos próprios para cada época. A visão que se tinha
do mercado e da sociedade dos anos 70, por exemplo, é muito diferente da visão que
temos hoje, já quase a completar a primeira década do século XXI. Aspectos como
a organização, sua missão, os mercados existentes, o processo e a força de
trabalho e a 132 liderança tornam-se um só, numa relação que precisa ser
harmônica e bem dirigida. E cabe ao administrador ser capaz de coordenar essa
relação, de maneira não só eficaz, mas também eficiente.
Analisar tais
mudanças, o perfil desse profissional e os fatores que influenciam tudo isso é
fundamental para que, além de conhecermos com maior profundidade a história da
administração e do administrador, possamos conjecturar um panorama futuro da
profissão e do profissional.
O papel do administrador
Comumente,
costuma-se definir como tarefas do administrador a teoria já conhecida do
“Planejar, Organizar, Liderar e Controlar”, de Fayol, e ainda que isso esteja
correto, não é tão simples como parece. Dentro de cada um desses conceitos,
existe uma série de outras atividades de responsabilidade desse profissional, e
cada uma delas demanda certas habilidades para que sejam desenvolvidas.
Planejar
envolve estabelecer metas a serem alcançadas e métodos a serem utilizados para
atingi-las. Por trás dessa explicação simples, no entanto, encontra-se um
minucioso processo de análise de prioridades, estratégias e políticas de
atuação, que exige racionalidade, imparcialidade, realismo e uma boa dose de
comprometimento com a organização que se administra.
Organizar é o
processo de garantir os recursos disponíveis, de modo que eles sejam bem
empregados. Envolve o desígnio de atividades, a divisão do trabalho, definição
de responsabilidades e autoridade, explicação de regras e procedimentos. Para
que tudo isso seja feito corretamente, é necessário que o administrador tenha
habilidade para solucionar problemas e crises, avaliar a performance dos
subordinados, alocandoos às tarefas mais condizentes com seus perfis e
comunicar-se de forma objetiva, entre outros.
Dirigir é
influenciar as pessoas, para que estas atinjam as metas. Mas é, também,
motivar, orientar, persuadir, comunicar-se e treinar. É a maneira para chegar
aos resultados por meio das pessoas e, para isso, o administrador deve saber
reconhecer as necessidades, as realizações e as atitudes de seus subordinados.
É preciso percepção, inovação e, principalmente, um equilíbrio entre todos
esses fatores, para conseguir extrair o melhor de cada integrante de seu grupo.
Controlar é
ter a certeza de que o desenvolvimento das atividades está seguindo conforme
planejado. Nesse caso, o administrador precisa ter a capacidade de analisar a
situação e, se necessário, deve corrigir erros, acelerar ou retardar processos,
supervisionar o uso dos recursos e verificar a qualidade do trabalho,
acompanhando o encaminhamento do processo.
Para cumprir
esses quatro itens, considerados fundamentais na administração, são necessárias
habilidades de relações humanas, técnicas, análises e políticas que, quando
colocadas em uso de maneira harmônica, dão ao indivíduo as características que
farão dele um profissional adequado para administrar com competência e êxito. O
que diferencia o profissional em cada tempo é como ele aplica suas habilidades,
de maneira a conciliá-las com a situação da administração do momento.
Durante o
último século, a administração tem sofrido transformações. As teorias que regem
o sistema administrativo de uma organização mudam, bem como as pessoas que
integram tal sistema. Para entender o que mudou no administrador, em cada fase,
devemos entender o que mudou na administração, pois ambos estão atrelados e
dependem um do outro para se definir.
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Pgs. 147 e 148
Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução
à Teoria Geral da Administração. 7ª Edição. São Paulo: Editora Campus, 2004.
DRUCKER, Peter F. A Prática da
Administração de Empresas, 1ª Edição. São Paulo: Editora Pioneira, 1981.
DRUCKER, Peter F. A Profissão do
Administrador. São Paulo: Editora Pioneira, 1998.
CONSELHO FEDERAL DE
ADMINISTRAÇÃO. Pesquisa Nacional, Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de
Trabalho do Administrador. 4ª Edição. Brasília. 2006. Disponível em: http://www.cfa.org.br.
Acesso em: 29/03/2009.
CONSELHO REGIONAL DE
ADMINISTRAÇÃO – SP. Histórico da Profissão. Disponível em: <
http://www.crasp.com.br/index.asp?secao=66~ > Acesso em: 11/04/2009
CONSELHO REGIONAL DE
ADMINISTRAÇÃO – SP. Atividades do Administrador. Disponível em: <
http://www.crasp.com.br/index.asp?secao=55~ > Acesso em: 11/04/2009
CONSELHO REGIONAL DE
ADMINISTRAÇÃO – SP. Atividades do Administrador. Disponível em: <
http://www.crasp.com.br/index.asp?secao=266 > Acesso em: 11/04/2009
TATTOO, Luiz. Administração –
Evolução, Situação Atual e Perspectivas. UEM – PR. Ano I. N° 01. Maringá.
07/2001. Disponível em: < http://www.urutagua.uem.br//02tatto.htm >.
Acesso em: 11/04/2009.
NASCIMENTO, Marcelo M. Rocha.
Gestão do Conhecimento: Desafio ou Necessidade. 06/02/2007. Disponível em: <
http://www.administradores.com.br/producao_academica/
gestao_do_conhecimento_desafio_ou_necessidade/161/ >. Acesso em: 12/04/2009.
SANTOS, Nildo Lima. O Papel do Administrador na Sociedade
Contemporânea. 03/06/2008. Disponível em: <
http://wwwnildoestadolivre.blogspot.com/2008/06/opapel-do-administrador-na-sociedade.html
>. Acesso em: 12/04/2009.
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