terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Evolução Profissional do Administrador. Estudos universitários. Citação do consultor Nildo Lima Santos.







REVISTA PRIMEIROS PASSOS

Ano 9 – 2010 – Nº 16
Ribeirão Preto, 2010


CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA

REITOR
Glauco Eduardo Pereira Cortez

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ACADÊMICOS
Lidia Terêsa de Abreu Pires

COORDENADORIA DE EXTENSÃO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS
Fernando Antônio de Mello

COORDENADORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EDUCAÇÃO CONTINUADA
José Luis Garcia Hermosilla

COORDENADORIA DE GRADUAÇÃO
Maria de Fátima da Silva Costa Garcia de Mattos

COORDENADORIA DE CURSOS SEQÜENCIAIS E DE TECNOLOGIA
Adriano Marcelo Litcanov

INSTITUIÇÃO MOURA LACERDA DIRETORIA EXECUTIVA
Oscar Luiz de Moura Lacerda

DIRETORIA ADMINISTRATIVA
Denis Marcelo Lacerda dos Santos

DIRETORIA FINANCEIRA
Lis de Moura Lacerda Cochoni

EDITORA
Maria Aparecida Junqueira Veiga Gaeta



COMISSÃO DE PUBLICAÇÕES
Fabiano Gonçalves dos Santos
Maria Aparecida Junqueira Veiga Gaeta
Maria de Fátima S. C. G. de Mattos
Naiá Carla Marchi Lago


CONSELHO EDITORIAL
Anderson Salvador Romanello
Chelsea Maria de Campos Martins
Darclet Terezinha Malerbo Souza
Edvaldo Aparecido Nunes Martins
Ericson Dias Mello
Fernando Antonio de Mello
Leda Maria Braga Jorge Ferraz
Lúcia Ferreira da Rosa Sobreira
Paulo Alencar Lapini
Paulo César Cedran
Rodolfo Zamarioli


CONSELHO CONSULTIVO
Anel Pérez -UNAM – México
Cristiano Ferronato- Universidade E.do Vale do Acaraú-UVA-UNAVIDA- PB
Eliane Terezinha Peres – UFPe – Pelotas – RS
Elizete da Silva – UEFS – Feira de Santana- BA
Ernesto Candeias Martins – Universidade Castelo Branco – Portugal
Fernando Antonio Freitas Senna - Centro Universitário - Vila Velha -ES
Flávia Silveira - Faculdade SENAC - Brasília- DF
José Rubens Jardilino – UFOP – SABARÁ-MG
Marco Antonio Silveira UFOP-SABARÁ-MG
Maria Elena Pinheiro Maia - FACITA - Itápolis – SP
Maria Helena Câmara Bastos – PUCRS – Porto Alegre – RS
Maria Teresa Santos Cunha – UDESC – Florianópolis – SC
Regina Helena Lima Caldana – USP – Ribeirão Preto – SP
Renato Leite Marcondes – USP – Ribeirão Preto – SP
Wenceslau Gonçalves Neto -UFU – Uberlândia - MG
Catalogação na fonte elaborada pela Bibliotecária
Gina Botta Corrêa de Souza CRB 8/7006.

Pg. 130

EVOLUÇÃO PROFISSIONAL DO ADMINISTRADOR

Sabrina Harumi Hirata dos SANTOS*
Sandro Emílio BORTOLIN**

Resumo

O texto enfatiza que a partir do reconhecimento da ação administrativa, o profissional da Administração teve a necessidade de inovar, tanto na teoria quanto na prática. Demonstra que fatores como o desenvolvimento tecnológico, a interação global e o desenvolvimento das sociedades forçaram mudanças no cenário, e que automaticamente refletiram no comportamento, no pensamento e nas ações dos indivíduos. Destaca que exigiram essas mudanças requereram que as organizações também fossem alteradas. Pesquisas bibliográficas e de campo permitiram a analise esse processo evolutivo a exposição e seus resultados, possibilitando verificar e comparar os dados obtidos com as projeções das possíveis mudanças esquadrinhadas para o futuro. Palavras-chave: Administração, administrador, evolução, processo evolutivo, mudanças na administração.

*Aluna do Curso de Administração do Centro Universitário Moura Lacerda-Jaboticabal/SP. E-mail: sabrina_harumi@hotmail.com
** Mestre em Administração. Docente do Centro Universitário Moura Lacerda-Jaboticabal /SP e orientador da pesquisa..E-mail sandro.bortolin@superig.com.br
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Introdução

Embora o ato de administrar tenha se desenvolvido séculos atrás, no início das civilizações, o administrador somente ganhou o status de “profissional” muito tempo depois.

No Brasil, isso aconteceu há pouco mais de 40 anos, quando, em 1965, foi aprovada a lei que oficializava a profissão no país (Lei N. 4.769/65).

E, nessas últimas quatro décadas, fatores como a globalização, o desenvolvimento tecnológico, social e cultural, as exigências de novos mercados e a competitividade crescente têm obrigado o administrador a modificar seu perfil, adaptando-se à realidade do momento.

O profissional de alguns anos atrás já não terá seu espaço no tempo atual, se não aceitar as mudanças e trabalhar para acompanhá-las. As eras são diferentes, com suas teorias, estratégias e conceitos próprios para cada época. A visão que se tinha do mercado e da sociedade dos anos 70, por exemplo, é muito diferente da visão que temos hoje, já quase a completar a primeira década do século XXI. Aspectos como a organização, sua missão, os mercados existentes, o processo e a força de trabalho e a 132 liderança tornam-se um só, numa relação que precisa ser harmônica e bem dirigida. E cabe ao administrador ser capaz de coordenar essa relação, de maneira não só eficaz, mas também eficiente.

Analisar tais mudanças, o perfil desse profissional e os fatores que influenciam tudo isso é fundamental para que, além de conhecermos com maior profundidade a história da administração e do administrador, possamos conjecturar um panorama futuro da profissão e do profissional.

O papel do administrador

Comumente, costuma-se definir como tarefas do administrador a teoria já conhecida do “Planejar, Organizar, Liderar e Controlar”, de Fayol, e ainda que isso esteja correto, não é tão simples como parece. Dentro de cada um desses conceitos, existe uma série de outras atividades de responsabilidade desse profissional, e cada uma delas demanda certas habilidades para que sejam desenvolvidas.

Planejar envolve estabelecer metas a serem alcançadas e métodos a serem utilizados para atingi-las. Por trás dessa explicação simples, no entanto, encontra-se um minucioso processo de análise de prioridades, estratégias e políticas de atuação, que exige racionalidade, imparcialidade, realismo e uma boa dose de comprometimento com a organização que se administra.

Organizar é o processo de garantir os recursos disponíveis, de modo que eles sejam bem empregados. Envolve o desígnio de atividades, a divisão do trabalho, definição de responsabilidades e autoridade, explicação de regras e procedimentos. Para que tudo isso seja feito corretamente, é necessário que o administrador tenha habilidade para solucionar problemas e crises, avaliar a performance dos subordinados, alocandoos às tarefas mais condizentes com seus perfis e comunicar-se de forma objetiva, entre outros.

Dirigir é influenciar as pessoas, para que estas atinjam as metas. Mas é, também, motivar, orientar, persuadir, comunicar-se e treinar. É a maneira para chegar aos resultados por meio das pessoas e, para isso, o administrador deve saber reconhecer as necessidades, as realizações e as atitudes de seus subordinados. É preciso percepção, inovação e, principalmente, um equilíbrio entre todos esses fatores, para conseguir extrair o melhor de cada integrante de seu grupo.

Controlar é ter a certeza de que o desenvolvimento das atividades está seguindo conforme planejado. Nesse caso, o administrador precisa ter a capacidade de analisar a situação e, se necessário, deve corrigir erros, acelerar ou retardar processos, supervisionar o uso dos recursos e verificar a qualidade do trabalho, acompanhando o encaminhamento do processo.

Para cumprir esses quatro itens, considerados fundamentais na administração, são necessárias habilidades de relações humanas, técnicas, análises e políticas que, quando colocadas em uso de maneira harmônica, dão ao indivíduo as características que farão dele um profissional adequado para administrar com competência e êxito. O que diferencia o profissional em cada tempo é como ele aplica suas habilidades, de maneira a conciliá-las com a situação da administração do momento.

Durante o último século, a administração tem sofrido transformações. As teorias que regem o sistema administrativo de uma organização mudam, bem como as pessoas que integram tal sistema. Para entender o que mudou no administrador, em cada fase, devemos entender o que mudou na administração, pois ambos estão atrelados e dependem um do outro para se definir.
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Pgs. 147 e 148

Referências
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª Edição. São Paulo: Editora Campus, 2004.

DRUCKER, Peter F. A Prática da Administração de Empresas, 1ª Edição. São Paulo: Editora Pioneira, 1981.

DRUCKER, Peter F. A Profissão do Administrador. São Paulo: Editora Pioneira, 1998.

CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. Pesquisa Nacional, Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador. 4ª Edição. Brasília. 2006. Disponível em: http://www.cfa.org.br. Acesso em: 29/03/2009.

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO – SP. Histórico da Profissão. Disponível em: < http://www.crasp.com.br/index.asp?secao=66~ > Acesso em: 11/04/2009

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO – SP. Atividades do Administrador. Disponível em: < http://www.crasp.com.br/index.asp?secao=55~ > Acesso em: 11/04/2009

CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO – SP. Atividades do Administrador. Disponível em: < http://www.crasp.com.br/index.asp?secao=266 > Acesso em: 11/04/2009

TATTOO, Luiz. Administração – Evolução, Situação Atual e Perspectivas. UEM – PR. Ano I. N° 01. Maringá. 07/2001. Disponível em: < http://www.urutagua.uem.br//02tatto.htm >. Acesso em: 11/04/2009.

NASCIMENTO, Marcelo M. Rocha. Gestão do Conhecimento: Desafio ou Necessidade. 06/02/2007. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/producao_academica/ gestao_do_conhecimento_desafio_ou_necessidade/161/ >. Acesso em: 12/04/2009.


SANTOS, Nildo Lima. O Papel do Administrador na Sociedade Contemporânea. 03/06/2008. Disponível em: < http://wwwnildoestadolivre.blogspot.com/2008/06/opapel-do-administrador-na-sociedade.html >. Acesso em: 12/04/2009.

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