*Nildo Lima Santos.
A ascensão aos Poderes da República
do Brasil pelos sucessivos governos de esquerda, sustentados pela logística
sindical dos últimos vinte e cinco anos não oportunizaram caminhos para os
investimentos necessários ao desenvolvimento do Brasil. E, nem poderiam oportunizar!
Já que, a lógica é a da inversão nos
investimentos que simplesmente dão a garantia tão somente da sustentação do
poder político dominante dos grupos de esquerda nas “hostes da república
brasileira” – literalmente, em todos os sentidos da palavra e da expressão. Destarte,
a política econômica destina a grande maioria dos recursos e de esforços para o
mercado automotivo e, de bens duráveis e semiduráveis produzidos pelas
indústrias metalúrgicas, como se somente existisse neste País, a classe de
metalúrgicos. Mas, a bem da verdade, é esta classe, que através dos seus
sindicatos gestados no ABC paulista, assim, como foram gestados alguns dos
partidos trabalhistas – dentro os quais e o mais importante, o PT (Partido dos
Trabalhadores) – que, representada pelos seus dirigentes – políticos de
esquerda de carteirinha – que realmente estão assentados nos cargos mais altos
da república brasileira e, portanto, necessitam da política voltada para o ABC
paulista, daí irradiando-se para o país todo, a fim de que possam e
possibilitem garantir a própria sustentabilidade; tanto dos sindicatos filiados
às centrais sindicais (CUT, CGT), quanto das principais e conhecidas centrais
sindicais que arrastam e abarrotam os seus cofres que são verdadeiros rios de
dinheiro que alimentam os seus dirigentes e, os partidos políticos, através de
caixa dois e, de dízimos partidários - que, evidentemente, se assemelham aos
afluentes de grandes rios (PT, PSTU,
etc.), que desaguam no mar que, poderemos reconhecer como os poderes
altos dos cargos da república: Presidente, Vice-Presidente, Ministros,
Governadores, Vice-Governadores, Senadores, Deputados, Prefeitos,
Vice-Prefeitos e, Vereadores.
Estas são as razões para que
sempre, os economistas, a serviço da esquerda, optem pelos investimentos na
produção de automóveis e motocicletas ao invés, por exemplo, de promoverem os
investimentos na infraestrutura viária (rodovias, aeroportos, ferrovias, portos
marítimos e fluviais, desenvolvimento urbano, etc.). Esta lógica, que é
aparente, se justifica, nesta abordagem e observação; já que a grande maioria
da população sente na carne esta perversa escolha, pela lógica, que é vista com
largueza na comprovação dos imensos congestionamentos nas médias e grandes
cidades brasileiras; que infernizam e adoecem crianças, jovens e adultos e, sem
restrições toda a população que é acometida pelo caos urbano e, pelo
envenenamento da atmosfera agredindo a natureza, os pulmões dos seres animais
e, enervando-os ao nível da intolerância e da barbárie.
(*) Consultor em Administração
Pública.
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