Nildo Lima Santos. Consultor em Administração Pública.
O sistema político da maior parte
dos países da América do Sul e, especialmente,
do Brasil, inaugura um novo modelo político e, que poderemos batizar de:
“oportunismocracia”. Que quer dizer: “o
governo e, o poder, dos oportunistas nas instituições republicanas do Estado”,
o qual, infelizmente, tende a ser longo; dado o péssimo comportamento da
sociedade que, alimentada pelos vícios, ao longo dos anos, já demonstra o
enraizamento deste comportamento que se afasta vertiginosamente e,
perigosamente da linha estabelecida por valores humanistas e solidários. Esta é
a mais dura e, lastimável herança que estão nos deixando e que herdarão os
nossos filhos, netos e bisnetos caso não
se estabeleça uma ordem institucional que resgate a sociedade para uma nova
ordem mundial, já estabelecida em países da antiga Europa, como a França e
Alemanha, dentre outros; e, que seguramente, contribuirá para a necessária
mudança comportamental deste povo que através do voto têm legitimado os
oportunistas no poder que se distancia a cada dia do sistema democrático
necessário à boa e saudável convivência dos contrários. E, esta nova ordem a
reconhecemos na social democracia que, tão somente, será capaz de promover as reais mudanças por
não se afastar das premissas básicas do respeito às iniciativas privadas e, ao
Estado que: ao invés de interventor, deverá ser cada vez mais regulador ao bem
das instituições e da democracia e, consequentemente da sociedade representada
pelo seu povo saudável sem os vícios do oportunismo que a corrompe ao nível da
barbárie.
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