Nildo
Lima Santos
A
humanidade efetivamente está correndo graves riscos. Riscos estes
proporcionados pela doutrina política do comunismo que é um sistema político
que não admite a crença em Deus e é portanto, uma doutrina que além de ser em
prol do ateísmo é temerosamente totalitarista. Portanto, admite-se como método
a destruição dos valores culturais das sociedades em função do predomínio do
comunismo através de líderes partidários que se sustentam nos poderes de um estado
que lhes são transferidos perenemente, como se estes fossem os próprios deuses
aqui na terra. A tolerância às diferenças e o respeito à história e aos que
pensam ao contrário dos que dominam não existe em hipótese alguma. A regra é: o
partido pelo partido, o povo pelo partido, o partido pelos líderes do partido e
os líderes do partido por si mesmos em função dos seus desejos que se somam em
uma lógica de intolerância e arquitetada para o domínio perpétuo. São eles: os
deuses, a história, os poderes, os herdeiros dos poderes, o estado, a ordem, os
costumes. E, ai daquele que os contrarie, a pena de morte e/ou condenação
perpétua é o castigo e o prêmio para os poderosos do sistema.
Há
diferença do Islamismo para o comunismo?! - quase nenhuma...!!! Apenas o
Islamismo admite um deus que não reconhece as diferenças no mundo e, portanto,
quem não for muçulmano não deve existir. É o que se tiram como regras do
Alcorão, a ser seguidas conforme as correntes interpretativas desse livro que é
sagrado para os muçulmanos. O radicalismo é exorbitante que eles mesmos não se
entendem em suas correntes de interpretação do livro sagrado supostamente escrito
por Maomé, a exemplo: os Xiitas e Sunitas que geram o terror absoluto nos
territórios árabes, e, portanto, se matam e se guerreiam em eventos vis e desumanos
impensáveis e inaceitáveis para quem realmente tem o temor a Deus. O Estado
passa a ser tolerado apenas quando sob as regras do Alcorão que passa a ser a
lei acima das leis maiores da nação, as quais, a rigor têm como lei maior o próprio
livro sagrado e o comando do estado através dos líderes religiosos que definem
e redefinem o estado que se mantém no atraso quando relacionado à tolerância na
convivência humana e às liberdades de expressão e de opinião. Neste ponto, se
igualam aos ateus comunistas, para os quais, a fé se resume: os comunistas eternamente
no poder dos líderes do Estado Totalitário Comunista e, portanto, de ateus; e
os Islâmicos, monoteístas, eternamente no poder dos líderes Muçulmanos do
Estado Totalitário Islâmico.
Ao
imaginarmos o mundo caminhando para o predomínio, em parte pelo sistema
político de domínio comunista e, em outra parte, pelo sistema político
religioso Islâmico, imaginaremos com certeza o apocalipse total para a
humanidade. São encontros que nas intolerâncias se resumirão na implosão do
planeta terra, em função das intolerâncias de lado a lado. Ou o ser humano toma
consciência dos mandamentos de Deus e a ele confie e dirija as suas preces em
favor das tolerâncias como uma dádiva Divina, ou a humanidade que está a
habitar a terra desaparecerá por completo e não tardará a que isto aconteça.
Considerando
tais premissas, não há como aceitar naturalmente e descuidadamente a abertura
das fronteiras de uma Nação que já se reconhece e é reconhecida mundialmente
como uma nação civilizada e tolerante tendo como princípios a plena democracia,
e a nação que se quer chegar a essa condição, vez que, a tolerância em
confronto com o intolerante, sempre perderá terrenos em razão da concessão
natural de terrenos e espaços ao intolerante o qual, raramente se abdicará de
suas convicções formadas em uma consciência que dificilmente será curada. Rigorosamente
há de ser reconhecido que comportamentos não se mudam da noite para o dia e,
quando este é formado pela fé herdada de antepassados, passando de geração para
geração, de pai para filhos, em uma sociedade que este predomina, a mudança
será rara e, praticamente, inexistirá. Cada povo e cada nação tem as suas
fronteiras. E estas precisam ser preservadas, ao bem da diversidade humana e da
harmonia da convivência entre os povos, neste nosso pequeno mundo chamado
terra. Fronteiras que abrigam estados que são o equilíbrio da sociedade humana
que, também, se reconhece como predadora de si mesma.
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