Nildo Lima Santos
Não é de hoje,
que, para fazer política, políticos de esquerda se apegam a chavões jogando os
seres humanos uns contra os outros. A rigor, jogando os que nada têm contra os
que pouco têm; e, estes contra os que têm um pouco mais que eles – em termos de
posses materiais. Gera-se, destarte, um fértil campo para a inveja de uns para
com os outros que, comumente, ultrapassa esta fronteira e invade os terrenos:
do desrespeito, da desordem, da desobediência e, o que é pior, os da inveja,
agregando-os despudoradamente! Daí fica fácil se ter a compreensão dos
desatinos de pessoas barbarizadas e ensandecidas que praticam toda ordem de crimes
e ilícitos penais. Desde assaltos a bancos, shoppings, ônibus urbanos e
interurbanos – que já são comuns em nosso país – a latrocínios e invasões de terras, que já se
transformaram em epidemias.
As violências
geradas por esta barbárie têm origens e a conhecemos muito bem. E, se tornam
mais graves quando são reproduzidas pelos que postulam e pelos que ocupam, ou
ocuparam os mais altos postos de comando da república brasileira e, de
instituições políticas na representatividade que lhes foi outorgada pela
legislação brasileira. A prática política de jogar brasileiros uns contra os outros
está se enraizando como um novo tipo de violência perversa e perigosa; dadas às
circunstâncias da Nação brasileira – ainda, na condição de subdesenvolvida –, que tão cedo não conseguirá um razoável desenvolvimento econômico que permitirá
a inserção da população, em geral, a bons níveis de segurança, confiança,
educação, renda e de sua distribuição. Portanto, estas condições adversas
somadas à ideologia mesquinha e irresponsável, criminosamente praticada pelos
políticos e partidos de esquerda: de jogar indivíduos da população uns contra
os outros a pretexto da necessidade da luta de classes para o reconhecimento de
direitos e, do desenvolvimento social; internaliza um tipo de comportamento que
se enraíza no subconsciente dos indivíduos, especialmente, nos mais jovens e
menos preparados, que é típico aos rudes
e bárbaros. E, o que é pior: com a estapafúrdia justificativa da legitimidade
reconhecida no discurso dos políticos e seus partidos. Destarte, para estes,
toda violência se justifica por si mesma, principalmente, quando se trata de
crimes relacionados ao patrimônio. É o tipo de comportamento que permanece em
grande parte dos indivíduos até o fim da vida. Portanto, enquanto perdurar este
tipo de política e de políticos, o Brasil continuará neste nível de
empobrecimento moral e ético que somente propiciará o aumento e permanência da
violência cujas forças da repressão natural através das leis e, das
instituições legais constituídas, não mais darão resultados.
É irresponsável
e criminoso, portanto, culpar as elites e, unicamente, o capital pelas
desgraças de uma Nação. Um país é feito de povo – gente que tem cérebro e,
portanto, comportamentos – e, em sendo assim, o que deverão predominar são: a
confiança de uns para com os outros, adquirida no respeito mútuo na
complementaridade dos papéis e funções de cada um na sociedade. A sociedade é
um todo que é feita pela soma de comportamentos e, em sendo assim, cada
segmento tem o seu lugar específico e, como sistema estará sempre aberto a
migrações e imigrações dos seus indivíduos que as compõem. É assim que funciona
uma sociedade sadia e promissora e, não o inverso que se quer fazer entender
alguns governantes e políticos, tradicionalmente, nas trincheiras da discórdia
e, na apologia da violência contra tudo e contra o Estado; isto é, contra a
Nação, por não a desejarem sadia em função dos seus mesquinhos propósitos que,
são os propósitos da própria inveja que os ordena à vingança contra todos
aqueles que outrora e no presente julgaram e julgam ser os seus inimigos, pela
simples razão de serem socialmente e economicamente vencedores, em condição
patrimonial e intelectual acima da média nacional.
As mensagens
mentirosas e equivocadas, assim como os mantras, repetidamente propagadas pelos
múltiplos meios de comunicações condicionam o indivíduo e, por consequência, na
soma destes, formam o consciente coletivo que barbariza os que deles discordam
e, sem entenderem, transformam-se, também, em vítimas de si mesmos.
Ao revoltado
e/ou bárbaro por sina, não basta o roubo do celular, do carro, ou da carteira
da vítima. Lhes bastarão, contudo, a vingança matando a vítima para lhe saciar
o desejo sórdido que lhes foi condicionado na legitimidade consentida pelos não
menos bárbaros políticos da esquerda. A estes, os políticos, não bastará tomar o
poder dos seus opositores, em um sistema político que seja mais próximo ao
sistema que se reconheça como democrático – já que para estes o que prevalece é
a ditadura; mesmo que seja travestida de democracia, mas, que seja
totalitarista sob o controle e poder de poucos: os companheiros. A estes bastará
tão somente a morte dos oponentes.
Portanto,
senhores políticos mensageiros da discórdia: calem a boca!
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