terça-feira, 24 de julho de 2012

A política do atraso e, o método desonesto, covarde, irresponsável e, inescrupuloso de se fazer política.


*Nildo Lima Santos

Os partidos políticos autodenominados ou reconhecidos como de esquerda, não à toa, carregam estigmas lastimáveis; por servirem a uma prática de política que utiliza como método, com raríssimas exceções, a pressão de movimentos sociais arquitetados e, sem representatividade, formado por diminuto número de indivíduos a serviço dos partidos políticos que adotam esta estratégia. Servindo, então, tais movimentos, para a amplificação de vozes distorcidas e longe da realidade que soam aos ouvidos desatentos da maioria do povo como verdadeiras. São as vozes do atraso mantidas por métodos desonestos, covardes, irresponsáveis e inescrupulosos de se fazer política.

A premissa, tanto é verdadeira, que os ditos movimentos sociais que representam as agremiações políticas com o Poder de fato, através dos seus representantes instalados nos cargos públicos dos Poderes da República, não abandonam as suas reivindicações; mesmo tendo a consciência e sendo sabedores que, os seus líderes maiores, na hierarquia do sistema – incluindo os que estão instalados nas hostes governamentais –, que: “se atendidas, as suas reivindicações, cessarão as razões e, as causas que servem de objetos na sustentação dos movimentos e, da voz orquestrada que sustenta o sistema político arquitetado para o domínio da maioria pela minoria sem pudor”. É, portanto, sem sombras de dúvidas, a estratégia  que serve de sustentação dos próprios movimentos sociais e, de todo sistema político que deles se beneficiam. Então, é verdadeiro se afirmar que as reivindicações dos movimentos sociais são meros jogos de cena, para o engodo e ludibrio da grande maioria da sociedade que pouco pensa.

Não é à toa que a reforma agrária não sai do papel e, permanecem os conflitos de terras; a política habitacional é um fiasco e, continuam a existir os sem-teto; a educação não se desenvolve – muito pelo contrário – regride vertiginosamente;  mesmo contando com os representados dos movimentos estudantis do passado, instalados nos Poderes Máximos da República; e, portanto, sistematicamente como método desonesto e temeroso para o estabelecimento da ordem democrática no País, a ressonância da voz amplificada da minoria continua em alto volume nas turbas e no desrespeito ao cidadão comum –  “a imensa maioria que não consegue interpretar a verdade e, ser ouvida pelo sistema insensível criado apenas para o oportunismo da coisa pública por líderes políticos despudorados, impatriotas, sem escrúpulos, despreparados e sem noções de civilismo e respeito.”   
        
*Nildo Lima Santos. Consultor em Administração Pública.

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