AUTOCRÍTICA
Lima Bahia
O
que não assegura meus versos:
...à
publicação e ao povo conhecê-los?!...
- O
medo de não fê-los métricos!?...
- A
rima pobre para fechá-los em apelos!?...
Poderá,
até ser, não me sentir gramático!...
Ou
talvez por não ser poético!...
Os que fazem cordéis, os que fazem repentes;
Acaso não são poetas de uma gente!?...
- Então, o que me aflige no registro?
É a análise morta do exigente crítico?!...
Dos
meus professores, da gramática, hoje sou mestre:
Na
percepção da vida e no uso da palavra.
Arrumando
eu a oração não tem quem ateste,
No
cumprimento das regras, limite que me crava.
Na certeza do pouco saber da poesia...
Mas, na esperança de ser lido um dia:
Pelos olhos especulativos de alguma colega
E musas que me fizeram sentir poeta;
Permaneço sempre escrevendo e tentando
Ser poeta e, sempre, sempre, sonhando.
Sobradinho/92
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