*Nildo Lima Santos
Uma nação cujo povo elege como “modus
de vida”: o oportunismo a qualquer custo e a esperteza de uns para com os
outros, que culminam com o culto à descaração e aos descarados, bandidos travestidos
de agentes públicos: onde os que escolhem – eleitores – não têm a mínima noção
do porquê da escolha e o que se está posto para se escolher e para que fins
será a escolha; onde os que se agremiam para indicações dos que serão
submetidos à escolha, assim, o fazem com o pensamento de se darem bem financeiramente
e economicamente, a despeito da lógica da honrosa oportunidade de servir a uma
causa para o bem comum coletivo – transformando, destarte, tais agremiações em um
bom negócio e, em muitos casos, propriedades de certos indivíduos e restritos grupos
de dirigentes classistas e familiares que se elegem sistematicamente para
ocupação dos cargos públicos; onde a maioria das agremiações políticas se
comportam como verdadeiros antros de marginais e perfeitas quadrilhas,
caracterizadas pelo “modus operandi” dos seus membros dirigentes; onde os
educadores em nome de suposta democracia pregam o totalitarismo e comunismo como
se fossem isso atributos da democracia, numa incoerência nojenta e
lastimável; onde adolescentes e estudantes aliciados e alienados por educadores
do mal, ou equivocados e idiotizados, têm o poder de escolher os dirigentes da
Nação; onde a população ao invés de socorrer o motorista de um veículo
acidentado prioriza o assalto dos valores que o veículo transporta; onde o
indivíduo ao invés de preferir ao trabalho para se ter uma velhice e vida
dignas, prefere a espera de esmolas do governo e de benefícios assistenciais pelo
resto de sua vida; onde os que não adquiriram os atributos necessários para
ocupação das funções públicas são os escolhidos pelos que detêm o poder de
escolha em razão de serem destes os reais espelhos; onde os escolhidos em processos
positivados (transformados em leis), são os oportunistas, bandidos e ignorantes
membros dos partidos políticos e/ou arregimentados pelos mesmos; onde na
suposta legitimidade na oportunidade da construção do processo de escolha dos
dirigentes públicos, têm o poder de construir e destruir os sistemas do estado;
onde os membros dos partidos políticos no exercício de suas funções têm as
prerrogativas das indicações e escolhas para os cargos de direção do estado; onde
a imprensa é um retrato da esculhambação – que é o estado de oportunistas; onde
a oportunidade de servir ao estado se condiciona à aceitação da corrupção pela
chantagem do próprio estado; onde os concursos públicos são fraudados à favor
do aparelhamento do estado pela doutrina e interesses de grupos políticos
partidários dominantes; onde sacerdotes das religiões Cristãs, se alinham ao
comunismo como se fosse possível misturar o profano e anticristo ao sagrado; onde
em função de todos estes fatores, o estado já se fez bandido - vez que,
comandado por oportunistas e bandidos em todas as suas instâncias e poderes. Não
há portanto, a mínima oportunidade de mudanças para este Estado através dos
mesmos atores enraizados e presos à sua estrutura. Mesmo porquê, a sociedade em
geral, se convocada para o processo de escolha, escolherá de acordo com as suas
qualidades e virtudes, que, de fato não mais as têm.
Dentro deste raciocínio e lógica, não
tem como se dar garantias à sociedade de que existirão mudanças efetivas para o
Estado Brasileiro – que já pode ser reconhecido como um estado bandido –, através
de simples eleições indiretas, eleições diretas, ou eleições gerais; considerando
que: os protagonistas e coadjuvantes no processo de escolha serão os mesmos –
eleitos e eleitores!!!
O remédio, portanto, deverá ser
amargo e de efeito quase que imediato, para que não se comprometam mais
gerações, considerando que, algumas já estão perdidas e sem esperanças.
Ao meu ver, a esperança somente existirá
através de intervenções de instituições sólidas que historicamente têm
representado esta Nação quando se tratou de riscos da perda de sua soberania e
de sua identidade como “estado democrático e de direito”. Descartadas,
portanto, os protagonistas da farsa da democracia: religiosos e políticos. Esperança,
que estão perdidas, infelizmente, nestes malfadados tempos amargos de domínio
do esquerdismo que se reforçou como ideologia num misto de política e banditismo.
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