sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A consciência do tempo, espaço e matéria, que justificam a existência do espírito






O tempo, o espaço e a matéria, sujeitos dos eventos físicos perceptíveis, têm a sua existência na percepção da consciência existente na vida animal, destarte, o registro de suas existências dependem rigorosamente da consciência animal – dentre os quais e, especialmente, o ser humano. Considerando que tais fenômenos são eternos e infinitos, nesta condição de dependência da consciência que efetivamente é responsável pelo registro da existência de tais fenômenos, não é exorbitante que se afirme, também, que da mesma forma, a consciência é eterna e infinita. Vez que, nenhum desses eventos existe sem a existência dos outros, incluindo a consciência que é condicionante para a percepção de todos os demais eventos. Consciência que se reconhece em determinado momento associada à matéria, sem com a mesma se confundir, e daí, da constatação de que: a consciência é uma das formas de energia que é eterna e infinita, com atributos da capacidade de sua transformação na agregação em si mesma de percepções e conhecimentos que se aperfeiçoam no tempo, espaço e matéria. Daí a constatação e a certeza da existência da alma, reconhecida, também, como espírito que se acomoda em um universo de percepção cujo comando é o espírito divino, funcionando de forma sistêmica, tanto quanto os demais sistemas universais que admitimos tenha o comando único por Deus. Neste sentido, entende-se, que tais percepções integram o universo, no sentido lato, no reconhecimento existencial do espírito.

Nildo Lima Santos

            

Nenhum comentário: