O
tempo, o espaço e a matéria, sujeitos dos eventos físicos perceptíveis, têm a
sua existência na percepção da consciência existente na vida animal, destarte, o
registro de suas existências dependem rigorosamente da consciência animal – dentre
os quais e, especialmente, o ser humano. Considerando que tais fenômenos são
eternos e infinitos, nesta condição de dependência da consciência que efetivamente
é responsável pelo registro da existência de tais fenômenos, não é exorbitante que
se afirme, também, que da mesma forma, a consciência é eterna e infinita. Vez
que, nenhum desses eventos existe sem a existência dos outros, incluindo a
consciência que é condicionante para a percepção de todos os demais eventos. Consciência
que se reconhece em determinado momento associada à matéria, sem com a mesma se
confundir, e daí, da constatação de que: a consciência é uma das formas de energia
que é eterna e infinita, com atributos da capacidade de sua transformação na
agregação em si mesma de percepções e conhecimentos que se aperfeiçoam no
tempo, espaço e matéria. Daí a constatação e a certeza da existência da alma,
reconhecida, também, como espírito que se acomoda em um universo de percepção
cujo comando é o espírito divino, funcionando de forma sistêmica, tanto quanto
os demais sistemas universais que admitimos tenha o comando único por Deus.
Neste sentido, entende-se, que tais percepções integram o universo, no sentido
lato, no reconhecimento existencial do espírito.
Nildo Lima Santos
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